Ao contrário do que seu apelido insinua, Tiradentes não suportava 
arrancar dentes. Ele era muito mais a favor de preservar os dentes do 
que arrancá-los. Porém, quando arrancar era irremediável, ele colocava 
coroas artificiais, feitas de marfim e de osso de boi, que ele mesmo 
fabricava.
Tiradentes tentou várias profissões: dentista, tropeiro, minerador e 
engenheiro. Entrou, então, para a Sexta Companhia de Dragões de Minas 
Gerais, como alferes, uma espécie de segundo-tenente.
Segundo relatos da época, Tiradentes era alto, magro e muito feio. Ele 
nunca usou barba e cabelos longos como é pintado e caracterizado em 
algusn livros. Como militar, o máximo que se permitia era um discreto 
bigode. Ele foi enforcado no Rio de Janeiro, com a barba feita e o 
cabelo raspado, no dia 21 de abril de 1792.
Segundo relatos da época, Tiradentes era alto, magro e muito feio. Ele 
nunca usou barba e cabelos longos. Como militar, o máximo que se 
permitia era um discreto bigode. Ele foi enforcado no Rio de Janeiro, 
com a barba feita e o cabelo raspado, no dia 21 de abril de 1792.
Ironicamente, 30 anos depois de ter projetado essas melhorias, Dom João 
VI mandou fazer a canalização do rio, seguindo os planos de Tiradentes. 
Em 1889, exatamente 100 anos depois, o engenheiro André Paulo de Frontin
 canalizou as águas da Serra do Tinguá, dentro dos mesmos moldes 
arquitetados pelo inconfidente.
Tiradentes não foi considerado um herói tão logo morreu e só passou a 
ser cultuado 98 anos após a sua morte. Como defendia idéias iluministas 
republicanas e antimonarquistas, durante o período imperial brasileiro, 
seu nome quase não era citado.
Em 1870, o movimento republicano o elegeu como mártir cívico-religioso e
 antimonarquista. A data de sua morte tornou-se feriado nacional em 
1890. A primeira pintura oficial também data deste ano, de autoria de 
Décio Villares, que apresenta Tiradentes como Cristo, com barbas e 
cabelos longos.
Do site História Digital
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