
à leucemia (Foto: Divulgação/Hatmo)
“Embora não fosse mãe dela, eu perdi uma filha”, lamentou Rosali Cortez, de 55 anos, presidente da Hatmo (Humanização e Apoio ao Transplantado de Medula Óssea do Rio Grande do Norte) – associação sem fins lucrativos constituída por pacientes, familiares e profissionais voluntários.
saiba mais
Os pais da menina moram em Lagoa de Pedras, cidade distante pouco mais
de 50 quilômetros da capital. Sem recursos para custear um tratamento e
nem condições de ir todos os dias a Natal, a família deixou Fernanda
aos cuidados da associação. E assim foi por um ano e oito meses.
“Adotamos a menina. A Hatmo inteira a acolheu com muito amor”,
acrescentou Rosali.Ainda de acordo com Rosali, a quimioterapia surtiu o efeito esperado e as células cancerígenas de Fernanda desapareceram. Em julho, recebemos a notícia de que havia uma doadora compatível inscrita no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). No entanto, os efeitos duraram cerca de três meses. De agosto e outubro Fernandinha estava pronta para o transplante, quando a doadora pediu para adiar o procedimento. Ela alegou que tinha problemas pessoais para resolver. Então, o organismo da menina voltou a produzir células doentes e a leucemia voltou ainda mais forte. Ela não resistiu. O relógio não para e a doença nunca espera”, contou.

oito meses (Foto: Divulgação/Hatmo)
Fernanda será velada ao longo de toda a manhã deste sábado (18) no Centro de Velório São José, no bairro do Alecrim, na Zona Leste da cidade. À Tarde, o corpo segue para a cidade de Lagoa de Pedra, onde será sepultado.
A Hatmo atende atualmente 126 crianças e 56 adultos. Vinte e cinco pessoas aguardam doação de medula óssea. Destes, 14 já encontraram doadores na própria família, mas ainda não fizeram o transplante. As demais, ainda esperam por um doador compatível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário