quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Previsão é de chuvas acima da média no RN em 2018, diz Emparn





Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) 
divulgou nesta terça-feira (19) a previsão climática para o ano de 2018 no estado. E, 
de acordo com o órgão, três fatores favorecem a ocorrência de chuvas acima da média
 para todo o território potiguar.

Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot, a ocorrência do 
fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, com previsão de permanência,
 a atividade solar em fase de mínimo e as condições do Oceano Atlântico
 contribuem para a produção de chuvas sobre o Semiárido nordestino 
e em particular sobre o RN.
Na ocasião, o diretor presidente do Instituto de Gestão das
 Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), Josivan Cardoso, 
ressaltou a atual situação dos 47 reservatórios monitorados pelo instituto, 
que têm média de 12% de suas capacidades. Como exemplo, 
citou a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que é a maior 
do estado e que está com 12,5% de seu potencial hídrico.
Ainda de acordo com o Josivan, se mantidas as previsões 
de chuvas para 2018, poderá haver uma recuperação 
de 30 a 40% da capacidade hídrica dos reservatórios.

Seca histórica

Em setembro
o governo renovou o decretou de situação de emergência por causa da seca em 153 municípios do estado
Com validade de 180 dias, foi a nona vez seguida de decretação 
de emergência devido à estiagem que já dura pelo menos seis 
anos consecutivos. Segundo o próprio governo do estado,
 a seca que atinge o RN é a pior já registrada na história.
De acordo com a publicação, estima-se que o setor agropecuário,
 incluindo-se a pesca do Rio Grande do Norte, venha sofrendo,
 anualmente, uma perda de receita da ordem de mais de R$ 4 bilhões 
(72,30% na agricultura; 27,70% da pecuária) por causa da estiagem.

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