domingo, 15 de março de 2015

Com gritos contra o governo, grupos vão às ruas pelo País


Com gritos contra o governo, grupos vão às ruasSão Paulo - Os protestos marcados para este domingo, 15, contra o governo da presidente Dilma Rousseff reúne manifestantes em ao menos 14 Estados e no Distrito Federal nesta manhã. Nas ruas há gritos de combate à corrupção, de "Fora PT", pedidos de reforma política e de impeachment de Dilma. Nas redes sociais, cerca de 500 mil pessoas prometem comparecer a atos previstos em 21 Estados, organizados em sua maioria pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua. Não há registros de incidentes até o momento.
Em Minas, a Polícia Militar estima que 20 mil pessoas estejam na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Em alguns pontos, há mobilizações favoráveis ao governo. Mesmo público é calculado em  Brasília, onde manifestantes estão reunidos em frente ao Congresso.
No Rio, cerca de 50 pessoas já ocupavam a orla da praia do Leblon por volta das 8 horas. Muitas vestiam roupas verdes ou amarelas e seguram bandeiras do Brasil. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que protocolou na semana passada pedido de impeachment da presidente, acompanhava o ato.
"Não estou coordenando isso [protesto] aqui, sou um cidadão como os outros. Meu partido, inclusive, tem 80% envolvido na roubalheira da Petrobrás", disse, num megafone, em referência à citação de parlamentares do PP na investigação da Operação Lava Jato.
A maior concentração no Rio estava na praia de Copacabana, na zona sul, que por volta das 11 horas concentrava 5 mil pessoas, segundo a PM. Organizadores do movimento como Revoltados On Line e Movimento Brasil Livre chegaram a divergir quanto a possíveis discursos de políticos durante o protesto. No começo da caminhada, representantes dos Revoltados On Line afirmaram que nenhum político iria falar ao microfone para que a manifestação mantivesse seu caráter apartidário. Na chegada a Copacabana, o professor Alan dos Santos, do MBL, chamou representantes do outro movimento e disse que Bolsonaro deveria falar.

Nenhum comentário: