Em seu relatório, o conselheiro Tarcísio Costa defendeu a impugnação dos gastos com despesas autorizadas mesmo sem empenho ou identificação das fontes, totalizando R$ 207 milhões; a abertura de créditos suplementares no montante de R$ 347 milhões, sem a autorização legislativa; e ainda pontos como o não repasse de aproximadamente R$ 5 milhões a entidades participantes do programa Cidadão Nota 10, como o Hospital Varela Santiago, o Gacc e o CACC.
Outro fato destacado foi a utilização, para pagamento de pessoal, de R$ 119 milhões em recursos vinculados, ou seja, destinados legalmente a outras finalidades. O relatório aponta ainda o aumento da dívida ativa do estado em quase 20% e registra um investimento em saúde (R$ 17 milhões) inferior ao gasto com diárias (R$ 35 milhões).
Já as contas relativas ao período em que a ex-governadora Wilma de Faria esteve à frente do governo, no primeiro trimestre, foram aprovadas na totalidade. A prestação de contas foi apreciada em uma sessão especial. Acompanhar o voto do relator os conselheiros Alcimar Torquato; Carlos Thompson, Paulo Roberto Chaves Alves e Renato Costa Dias.
A análise que baseou o voto do relator teve a participação de uma equipe técnica presidida pelo assessor jurídico Carlos Eduardo Jales Costa e formada ainda pelo assistente de inspeção Luiz Fabra Laffite; o inspetor de controle externo Luzenildo Morais da Silva; o assessor técnico de controle e administração Djalma da Costa Guimarães; os inspetores de controle externo Severiano Duarte Júnior e Marise Magaly de Queiroz; e o assessor de gabinete, Alexandre César Diniz.
Relator Tarcísio Costa
Fonte:Matéria de Wagner Lopes – Repórter, na Tribuna do Norte on-line
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