sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ação pede cassação e inelegibilidade de Henrique Alves por uso da máquina

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Reuniões com cargos comissionados; pressão em servidores para votar em candidatos do prefeito; discursos exaltando que, com os aliados eleitos, a situação da Prefeitura de Natal vai melhorar. Esses são os fatos que a Coligação Liderados pelo Povo, encabeçada por Robinson Faria, do PSD, usou para acusar o adversário Henrique Eduardo Alves, do PMDB, de se beneficiar com a utilização da máquina pública de Natal, comandada pelo primo dele, o prefeito Carlos Eduardo Alves – e que tem como vice-prefeita Wilma de Faria (PSB), candidata ao Senado na chapa do peemedebista. A ação pede a cassação do registro da candidatura de Henrique.
Segundo o texto da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) tem “em vista a existência de fortes indícios do cometimento de abuso de poder político e de autoridade”, conforme argumenta o advogado Ronald Castro de Andrade, que assina a peça. “O assédio moral pode ser compreendido como todo comportamento abusivo que expõe o indivíduo a situações humilhantes e constrangedoras através de gestos, palavras ou atitudes repetitivas ou prolongadas, ameaçando dessa forma a integridade física ou psíquica do assediado. Pois bem. Aqui será descortinado o que já pode ser considerado o maior episódio de assédio moral aos detentores de cargos em comissão já visto em campanhas eleitorais nos últimos anos”, afirmou Ronald, utilizando para justificar isso, as reuniões realizadas com cargos comissionados e discursos feitos pelos que exercem cargos de chefia.
“É publico e notório que os Investigados estão se reunindo em salões de festas da capital para o fim de discutir estratégias de campanha, ou pelo menos é isso que querem passar para a sociedade Potiguar. Ao que se sabe, foram realizadas três reuniões para aquele fim. A primeira: Os amigos de Carlos Eduardo, no La Mouette; As amigas de Wilma, no Versailles; e a reunião na surdina, omitida da mídia, com a esposa de Carlos Eduardo e seus Secretários de confiança, no Hotel Villa Park”, citou o advogado.

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