Dois detentos que tinham fugido da Cadeia Pública de Remígio, no Brejo paraibano, foram recapturados pela Polícia Militar na noite da terça-feira (31) na zona rural da cidade. De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), a polícia chegou até os fugitivos depois de uma denúncia de moradores da região. Quatro detentos fugiram e a PM ainda realiza buscas para localizar os outros dois fugitivos.
A fuga aconteceu na madrugada da terça-feira (31). Quatro dos quinze detentos da unidade prisional fizeram um buraco na cela que dava acesso ao pátio e fugiram por volta das 3h30.
Os presos ainda pularam um muro de pouco mais de dois metros antes de chegar à rua. Segundo a direção da cadeia, eles utilizaram partes das camas de alvenaria para fazer o buraco.
Buraco por onde os presos sairam |
A fuga foi percebida por um agente penitenciário depois que cães, utilizados na segurança da cadeia, começaram a latir. O agente chamou a Polícia Militar para fazer uma varredura na unidade. Policiais militares realizaram uma recontagem e verificaram que quatro presos tinham fugido. Os presos que fugiram são do regime provisório e respondem processos pelos crimes de assaltos, lesão corporal e homicídio.
De acordo com o diretor do presídio, Valdir Ribeiro, a falta de infraestrutura poderia ter provocado uma fuga em massa. "O equipamento é frágil infelizmente. Acredito que em no máximo meia hora eles conseguem fazer esse buraco na estrutura. Nós também não temos cerca elétrica, como a maioria das cadeias, o que dificulta a segurança", admitiu. Ele ainda apontou o problema da superlotação.
O gerente executivo do Sistema Penitenciário da Paraíba, tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, disse que se reuniu na manhã da quarta-feira (1) com a equipe responsável pela manutenção dos presídios da Paraíba para tentar melhorar a estrutura da cadeia. "Essas cadeias antigas têm um sistema deficitário. É preciso fazer um estudo para saber que melhoramentos podem ser feitos. Vamos mandar na semana que vem uma equipe para a cidade exatamente para traçar essas soluções. Não apenas lá, mas em Pocinhos e em algumas outras cidades da região", esclareceu.
Clickpicui com G1 PB
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