Cajueiro é atração turística e chega a receber 350 visitantes por dia na alta estação (Foto: Ricardo Araújo/G1)
O maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi, em
Parnamirim, na Grande
Natal,
está com um fungo que pode prejudicar suas folhas, flores e frutos. De
acordo com a bióloga Michela Carbone, trata-se de uma doença chamada
antraquinose, comum em árvores desse tipo.
Assista ao lado matéria exibida no Bom Dia RN desta sexta-feira (4).
A bióloga explicou que a doença pode ter se espalhado rapidamente na
área do cajueiro por causa da poda realizada no final do ano passado
para a construção do caramanchão – estrutura feita para impedir que os
galhos continuassem a ocupar a avenida Deputado Marcio Marinho.
“Com o adensamento folhear que foi gerado, trazendo toda essa massa
folhear, ocupando o espaço que antes era só da copa, esse adensamento
gerou uma diminuição na circulação de ar, aumento na temperatura,
aumento na umidade, e isso tudo gera um ambiente super favorável para o
alastramento do fungo”, disse.
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Segundo ela, o fungo pode afetar folhas, flores e frutos. “É um fungo
que vai contaminar vários níveis da planta. Seja folhas, flores, frutos,
até os ramos. Os riscos são vários e dependendo dos níveis que forem
atacados vai gerar um dano para o cajueiro. Nas folhas ele vai afetar a
fotossíntese, justamente por danificar o aparato fotossintetizante da
folha. Ele ainda pode queimar as flores evitando a frutificação e rachar
os frutos, diminuindo o valor de mercado”, explicou a bióloga
.
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