Belo Horizonte (AE) - As
causas do desabamento do viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida
Pedro I, que matou duas pessoas e deixou outras 22 feridas na capital
mineira, só serão conhecidas depois de um verdadeiro “conclave” de
perícias. É que, além dos especialistas do Instituto Brasileiro de
Avaliação e Perícias de Engenharia (Ibape) de Minas Gerais e do grupo
técnico indicado pelo Conselho Regional de Engenharia (CREA), um
terceiro laudo será produzido por peritos contratados pela Cowan,
empresa que realizava a obra. As primeiras análises sinalizam que um
afundamento de seis metros do pilar principal, após a retirada das
escoras, pode ter causado o desabamento.
Enquanto funcionários que trabalhavam no local garantem que a obra seguia a toque de caixa, o secretário de obras da Prefeitura de Belo Horizonte (PMBH) e presidente da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Lauro Nogueira, afirma que o viaduto não era uma obra da Copa do Mundo e, por isso mesmo, não havia pressa na sua entrega. Ele reconheceu descaso na fiscalização, mas enfatizou que a prefeitura é corresponsável pela queda de uma das alças do elevado. “A prefeitura tem responsabilidade, assim como a construtora e os técnicos contratos para a fiscalização”, disse.
A
Polícia Civil do Estado de Minas Gerais informou que o inquérito
policial destinado a apurar as circunstâncias que envolveram a queda do
viaduto já está em andamento na 3ª Delegacia Regional de Venda Nova.
Segundo a polícia, a primeira providência adotada pelo delegado regional
Hugo e Silva foi acionar a perícia técnica e colher informações de
pessoas que estavam no local. Foram realizados os trabalhos periciais,
sem os quais os corpos não poderiam ser liberados para as providências
de sepultamento.
Wesley Rodrigues/EC
Análises
preliminares feitas por especialistas em megaconstruções indicam
afundamento do pilar principal do viaduto em construção
Análises
preliminares feitas por especialistas em megaconstruções indicam
afundamento do pilar principal do viaduto em construçãoEnquanto funcionários que trabalhavam no local garantem que a obra seguia a toque de caixa, o secretário de obras da Prefeitura de Belo Horizonte (PMBH) e presidente da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Lauro Nogueira, afirma que o viaduto não era uma obra da Copa do Mundo e, por isso mesmo, não havia pressa na sua entrega. Ele reconheceu descaso na fiscalização, mas enfatizou que a prefeitura é corresponsável pela queda de uma das alças do elevado. “A prefeitura tem responsabilidade, assim como a construtora e os técnicos contratos para a fiscalização”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário