segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Em um país de menoria cristã é quase um sonho impossivél inugurar uma nova igreja

ImagemNova igreja com o nome de Santo António foi consagrada no Dubai
Uma nova igreja dedicada a Santo António de Pádua foi consagrada esta sexta-feira,14 de junho, em Ras Al Khaimah, nos arredores da cidade do Dubai, Emiratos Árabes Unidos (EAU).
A celebração, que ocorreu um dia depois de os católicos terem evocado a memória do santo nascido em Lisboa, foi presidida pelo cardeal Fernando Filoni, responsável pela Congregação para a Evangelização dos Povos, organismo sediado no Vaticano.
Cerca de 8500 fiéis provenientes de vários pontos dos EAU participaram na celebração, apesar do calor que se fazia sentir, tendo a maior parte ficado do lado de fora da igreja por não haver espaço para acolher todos, revela a página do jornal "The National".
A nova igreja, confiada a uma comunidade de religiosos Franciscanos Capuchinhos, foi erguida num terreno doado pelo emir para as várias confissões cristãs edificarem os seus lugares de culto.
ImagemO complexo, que inclui um centro com capacidade para acolher mais de mil pessoas para encontros e atividades pastorais, é o oitavo espaço de culto católico construído nos sete estados que constituem os Emiratos Árabes Unidos, tendo sido financiado com a contribuição de fiéis de todo o mundo.
O bispo Paul Hinder, vigário apostólico da Arábia do Sul, território com dois milhões e meio de católicos, explicou à Agência Fides que a Igreja local é composta por fiéis estrangeiros, sobretudo da Ásia (Filipinas, Índia, Sri Lanka, Bangladesh e Paquistão), «frequentemente trabalhadores humildes mas com uma fé profunda».
«Fiquei com algum receio quando vi o plano desta igreja», disse o prelado: «Pensei que era grande demais para Ras Al Khaimah, mas pelo menos hoje é demasiado pequena», afirmou.
FotoImagemA escolha do Doutor da Igreja português para orago da igreja recorda que António desejou ser missionário entre os muçulmanos, tendo chegado a viajar para Marrocos com a intenção de ser mártir, embora o naufrágio no barco em que viajava tenha gorado esse propósito.
«Os católicos dos Emiratos são todos imigrantes, de mais de 90 nações. Santo António coloca todos de acordo, mostra-se mais uma vez como um santo universalmente amado, o nome certo para uma igreja em que muitas pessoas de uma só fé, mas de proveniências diversas, se juntam para celebrar a "unidade católica"»,

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