segunda-feira, 31 de março de 2014

Pastor Silas Malafaia não se contenta em ter ficado em II lugar e diz que pesquisa é ridícula

O padre Marcelo Rossi foi apontado como o religioso mais influente do país na recente enquete do portal iG. Dos 113 mil internautas que participaram, ele recebeu 55.330 votos. Em seguida veio o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, com 30.860 votos.
A terceira posição ficou com o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, com 15.345; em quarto lugar apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus; em quinto a bispa Sonia Hernandes, da Renascer em Cristo; e em sexto o missionário David Miranda, da Igreja Pentecostal Deus é Amor.
Marcelo Rossi recebeu aproximadamente 50% dos votos da enquete, refletindo a expressiva maioria de brasileiros católicos no país. A maioria dos votos ficou dividida entre os líderes evangélicos, totalizando 57.826.
Segundo o Censo 2010, em 10 anos, o número de católicos passou de 73,6% para 64,6% dos brasileiros. Em 1872, quando foi feito o primeiro recenseamento, esse percentual era de 99,7%. Em contrapartida, cresce a massa de evangélicos. Em 2000, eram 15,4% da população e no último levantamento, 22,2%, um aumento de 16 milhões de pessoas.
O que nos deixa intrigados é que o portal iG colocou apenas um padre, quando todos nós sabemos que existem outros padres populares, tais como o padre Fábio de Melo, Antônio Maria e o Monsenhor Jonas Abib, da TV Canção Nova.
Quero fazer algumas considerações sobre a pesquisa do portal iG.
1) Para começo de conversa, não me considero o pastor evangélico mais influente. Acredito que no Brasil existam entre 12 a 15 pastores de influência, e considero que eu estou entre eles.
A questão de medir a influência de alguém por voto é terrivelmente superficial. Imagine uma comunidade como a nossa, com mais de 40 milhões de pessoas, onde aproximadamente 58 mil votaram. Este índice é muito pequeno, não pode ser parâmetro para medir esta questão.
2) É importante dizer que se somos alguma coisa é, exclusivamente, por bondade e misericórdia de Deus. E segundo a Bíblia, aquele que pensa ser o maior, tem que se fazer como menor e servo. E para nós, povo de Deus, esta questão de mais ou menos influente é irrelevante.
Sabemos que o maior é Deus!
3) Eu só estou fazendo este comentário por causa deste ponto: muitas vezes não percebemos o que está por trás, os interesses políticos, econômicos e religiosos.
Esta é uma maneira subjetiva, mas com objetivos bem claros, de mostrar que os pastores evangélicos não têm a influência que muitos pensam, e com isto, influenciar setores da sociedade para não dar tanto crédito a nossa comunidade.
A prova que a pesquisa é tendenciosa e ridícula é que eles colocam um padre e cinco pastores. Qual é o resultado óbvio? Todo católico que votar, só terá uma opção, enquanto os evangélicos têm cinco.
Por que não colocaram os padres Fábio de Melo, Antônio Maria e o Monsenhor Jonas Abib?
Isto seria mais democrático e coerente. É só para provar que existe interesse em produzir notícia de que um padre é mais influente do que pastores.

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