
José de Anchieta nasceu em 1534, na Espanha. Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, foi designado para o Brasil, em 1553, como missionário. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, juntamente com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou aquela que seria a cidade de São Paulo. No local, foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.
Anchieta desempenhou intenso trabalho no colégio, o primeiro dos jesuítas na América, informou texto publicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ele ensinou a língua portuguesa aos filhos de índios e portugueses. O padre Anchieta também estudou a língua dos indígenas e compôs a primeira gramática da língua tupi. No mesmo idioma dos índios escreveu um catecismo, várias peças de teatro e hinos.
Ao longo dos anos percorreu o litoral, desde Cananeia, no sul de São Paulo, até o Recife, para acompanhar as várias missões que os jesuítas faziam no Brasil. No Rio de Janeiro, em 1582, iniciou a construção da Santa Casa de Misericórdia, destinada a assistir os doentes e as vítimas das frequentes epidemias.
Durante sua trajetória, deu atenção especial aos pobres e doentes, aos grupos indígenas ameaçados e aos negros escravizados. José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, sendo reconhecido como o “apóstolo do Brasil”.
José de Anchieta será o terceiro santo que tem ligação com o Brasil. Os outros dois são Madre Paulina, nascida em território inicialmente austríaco, hoje pertence à Itália, que viveu no Brasil e foi canonizada em 2002; e Frei Galvão, nascido em Guaratinguetá (SP) e canonizado em 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário