segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Jovens ficam sem andar em SP após vacinação contra HPV

Três adolescentes de Bertioga, no litoral norte de São Paulo (103 km da capital), estão internadas em um hospital de Santos por suspeita de reações provocadas pela vacina contra o HPV (papilomavírus humano). A vacina, administrada a adolescentes entre 11 e 13 anos, protege contra lesões do colo de útero que podem se desenvolver e virar câncer. As meninas receberam a vacina entre quarta (3) e quinta-feira (4) na Escola Estadual William Aureli. Depois, elas relataram ter sentido dor de cabeça, vermelhidão no corpo e perda de sensibilidade nas pernas. 

"A reação é de 15 em 15 minutos. A minha filha não está conseguindo andar, não sente os movimentos e nem um 'beliscão' nas pernas. Mas algumas vezes melhora", diz a diarista Fabíola de Freitas, 34, sobre a filha, Mariana, 12. Assim que tomou a segunda dose da vacina, a menina desmaiou a caminho de casa e desde então está hospitalizada. A diarista afirmou à Folha que registrou um Boletim de Ocorrência em uma delegacia de Bertioga e acionará a Justiça para reparar os danos causados à filha. 

Outra adolescente que sofreu uma reação adversa após tomar a vacina é Natália, de 13 anos. "Ela não anda direito desde sábado (6). Não tem forças para ficar em pé e nem caminhar", afirma a mãe, Darci dos Santos. A terceira adolescente, segundo a Folha apurou, é a única que consegue andar. As três menores não têm previsão de alta hospitalar porque ainda não se sabe o fator que provocado a perda momentânea dos movimentos. 

As informações são da Folha de São Paulo.

Nenhum comentário: