Cidade de João Pessoa nasceu às margens do Rio Sanhauá (Foto: Juliana Brito/G1)

Para o arquiteto e diretor técnico da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Umbelino Peregrino, a construção da cidade de João Pessoa a quase 10 km de distância da costa pode ser considerada “uma das estratégias de defesas mais perfeitas”, adotada pela Coroa

De acordo com o diretor técnico do Iphan na Paraíba, a partir do final do século XVII e início do século XVIII, com a expulsão dos holandeses, a Coroa portuguesa iniciou um processo de retomada do território. Toda a movimentação passou a se concentrar nas regiões conhecidas como ‘cidade alta’ (centro religioso, administrativo e financeiro, da elite) e ‘cidade baixa’ (núcleo comercial e mais popular).
Gilvan de Brito é autor de livro que conta histórias do
Parque Solon de Lucena (Foto: Juliana Brito/G1)
Os moradores passaram a frequentar a área do atual Centro da cidade com
maior regularidade somente na primeira metade do século XX, após as
duas mais importantes intervenções urbanísticas realizadas na região
central de João Pessoa, em 1920 e em 1940.Parque Solon de Lucena (Foto: Juliana Brito/G1)
O foco foi a urbanização da área alagadiça da então ‘Lagoa dos Irerês’, que virou o Parque Solon de Lucena, segundo informou o jornalista e pesquisador Gilvan de Brito. “Foi quando iniciou a expansão da cidade na direção leste (região litorânea), que se intensificou nos anos 1950 e 1960”, declarou.
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