quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

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Até o final do mês deve sair o resultado dos exames feito no cérebro de um cidadão da região Seridó para se confirmar ou não que ele faleceu em função do virus da raiva humana, transmitido por um animal, possivelmente saguí. Testes de laboratório estão sendo realizados pelo Laboratório Central (Lacen) para detectar se o animal estava ou não contaminado com o virus da raiva.
Caso seja confirmado, este será o segundo caso no Rio Grande do Norte de morte humana em função do virus da raiva. O primeiro aconteceu há poucos anos na cidade de Frutuoso Gomes, onde um senhor de 52 anos foi mordido por um morcego em morreu 55 dias depois. Ele não procurou tratamento em tempo de conseguir o atendimento adequado.
Sobre o assunto, a Secreraria Estadual de Saúde (SESA) divulgou que está intensificando as ações de conscientização da população acerca dos riscos de se contrair a raiva através do contato com animais silvestres como saguis e macacos-prego.
p_not_arq52f2322622714Confirma que o alerta veio após a morte de uma pessoa com sintomas da doença na região da IV Unidade Regional de Saúde (Ursap), com sede em Caicó.
De acordo com o Programa Estadual de Controle da Raiva da Sesap, o resultado dos testes sai até o final deste mês.
Segundo a subcoordenadora de Vigilância Ambiental (Suvam) da Sesap, Iraci Nestor de Souza, a vítima era uma trabalhadora rural que foi lesionada por um sagui.
A mesma não buscou de imediato o atendimento médico e algumas semanas após o ocorrido ela foi internada apresentando os sintomas da doença.
“Infelizmente isso contribuiu de forma significativa para o agravamento do seu estado de saúde, vindo a falecer no último mês de janeiro”, explica Iraci.
A raiva é uma doença infecciosa, transmitida pela mordida, arranhão, ou lambedura de animal infectado em pele lesada. Se não for tratada a tempo, pode ser letal no ser humano. Nas cidades, os principais transmissores da doença para os humanos são os cães e gatos. Mas a captura e criação de saguis estão se tornando práticas comuns no interior do RN, apesar de ser proibida pela Lei de Proteção à Fauna.

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