segunda-feira, 24 de março de 2014

“A obra física avançou bastante, o que nos preocupa agora é a operação”, diz Moreira Franco

Na entrevista coletiva a imprensa, do qual o Blog do Marcos Dantas participou, nesta manhã de segunda-feira (24), o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco deixou claro que sua preocupação não é com o cronograma das obras físicas do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que por sinal já estão bem avançadas, e sim com a parte operacional. “Da última visita que fiz aqui houve uma mudança substancial do ponto de vista física, da obra do aeroporto e do que está em termos de responsabilidade de Infraero e da Inframérica. Desta visita, em função das mudanças físicas ocorridas, ela se deu com a presença das duas maiores companhias que operam no RN, a TAM e Gol”, explicou.
Ele confirmou ter solicitado das duas companhias a apresentação, dentro de no máximo dez dias, de um cronograma de instalação de transferência, de mudança de instalação para o novo aeroporto. “Não é uma coisa trivial porque não é simplesmente você transportar móveis e transferir pessoas. Você tem que transferir sistemas, tecnologias, talvez seja necessária qualificação de pessoal. São questões que não podem ser feitas de maneira rápida, tem que ter cuidado para que não provoque nenhum dano na operação e no conforto dos passageiros. As companhias ficaram de apresentar na próxima semana esse cronograma, e com isso nós vamos ter condições de definir uma data prevista, para que possamos colocar o aeroporto em funcionamento”.
Na entrevista, Moreira Franco não estipulou data oficial do início das atividades do aeroporto, mesmo reconhecendo que o problema da inauguração não está condicionada ao avanço das obras físicas. “A obra física avançou bastante, mas o que nos preocupa agora é a operação. O que nós precisamos é que as companhias definam um cronograma de instalação aqui dentro, veja quais as facilidades e dificuldades, comecem a colocar para a Inframérica que demandas existem, e precisam ser atendidas, para que elas com segurança possam se instalar aqui. Do ponto de visto física, o acesso ficará pronto, o aeroporto poderá cumprir com suas obrigações, mas a questão agora não é física, e sim operacional”, finalizou. Fotos: Marcos Dantas
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