quinta-feira, 6 de novembro de 2014

COM 17 ÓBITOS: Sesap divulga dados da incidência de dengue no Estado; veja balanço

111111Segundo o boletim divulgado pelo Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) com a situação da dengue no Rio Grande do Norte, com informações referentes ao período de 1º de janeiro a 11 de outubro de 2014, o Estado apresenta 50 municípios com incidência alta da doença e 33 com incidência média.
O número de casos notificados da doença é de 11.910, sendo 3.783 confirmados, com 17 óbitos por dengue. No ano de 2013 foram notificados 23.052 casos, sendo 10.195 confirmados e 26 óbitos por dengue. Os números mostram uma queda de 48,33% em relação aos casos notificados e uma queda de 53% no número de óbitos por dengue, em comparação com o ano passado.
A ausência da investigação dos sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômito persistente e sangramentos importantes), a hidratação inadequada (que deve ser feita desde o primeiro atendimento) e a liberação dos pacientes sem atender aos critérios de alta médica recomendados pelo Ministério da Saúde são indícios apontados, pelo próprio Ministério, como fatores para o aumento das taxas de óbitos por dengue.
“A Sesap atua na assessoria, capacitação, supervisão técnica e distribuição de larvicida para todos os municípios do Estado. A prevenção deve ser constante e a responsabilidade é de todos nós, seguindo os já conhecidos cuidados básicos: não jogar lixo em terrenos baldios, evitar recipientes que acumulem água e limpar periodicamente as caixas d’água, deixando-as tampadas”, explica Sílvia Dinara.
Aos primeiros sinais de febre associada a mais dois sintomas como dores no corpo, dor atrás dos olhos, cefaléia, vômito, náusea, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima e informar ao médico todos os sintomas e, principalmente, evitar a automedicação para não mascarar os primeiros sinais da doença.
Ministério da Saúde divulga Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa)
O LIRAa é divulgado anualmente com o objetivo de sensibilizar os gestores e a população na intensificação das ações de controle da dengue no período de outubro a maio que no Brasil, de maneira geral, corresponde ao intervalo de sazonalidade da doença.
O levantamento aponta o Índice de Infestação Predial-IIP, o qual é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis com focos do mosquito e o número de imóveis pesquisados e de acordo com o valor obtido se observa os limiares de risco de transmissão de dengue proposto pelo Programa Nacional de Controle da Dengue.
A capital potiguar foi apontada com um das 10 capitais com maior risco de infestação. De acordo com Sílvia Dinara, o LIRAa deve ser utilizado como ferramenta de gestão. “A prevenção contínua e a responsabilidade no controle da dengue devem ser compartilhadas por todos, reforçando as ações de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, que além da dengue também transmite a febre do Chikungunya, que já possui transmissão autóctone no país nos estados do Amapá, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul”.

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