quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PM apura ação policial que terminou com dois mortos em Natal

Do G1 RN
Douglas Lourenço era refém de um suspeito quando foi morto em troca de tiros com PMs na Redinha, em Natal (Foto: Arquivo pessoal/Douglas Lourenço)Douglas Lourenço morreu nesta terça após troca
de tiros com a PM. De acordo com a família, ele era
refém de um criminoso
(Foto: Arquivo pessoal/Douglas Lourenço)
O coronel Francisco Araújo, comandante geral da PM do Rio Grande do Norte, determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta dos PMs envolvidos em uma troca de tiros que terminou com dois mortos na tarde desta terça-feira (4) em Natal. Uma das vítimas foi Douglas Azevedo Lourenço, de 28 anos. De acordo com a família de Douglas, ele seria refém de um criminoso.
"O inquérito tem um prazo legal de 40 dias. A investigação vai apurar se os tiros que mataram o suposto refém partiram da PM ou do outro homem que estava no carro", disse o comandante geral da PM. Ainda de acordo com o coronel Araújo, as informações que se têm até o momento é que os policiais receberam um chamado de que havia um veículo roubado com um assaltante dentro na Redinha, Zona Norte da capital. "Ao abordarem o veículo, os policiais foram recebidos a tiros e houve o revide", acrescentou.
O comandante revelou que as armas de todos os policiais que estavam próximos à ocorrência já foram recolhidas e estão à disposição da Polícia Civil para os devidos exames de balística que comprovarão de onde partiram os tiros.
A delegada que atendeu à ocorrência, Thaís Aires, informou que dois policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) já foram ouvidos e outros PMs serão chamados para prestar depoimento. Segundo ela, a família de Douglas Azevedo Lourenço registrou um boletim de ocorrência relatando que ele foi feito refém quando estava na praia da Redinha para apresentar sua casa de veraneio a um casal que estava interessado em alugar o imóvel. Antes mesmo de descer do veículo, o vigilante foi abordado pelo suspeito e foi obrigado a dirigir o carro, que cruzou com os carros da Polícia Militar logo depois.

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