terça-feira, 4 de novembro de 2014

Robinson-Faria-JA-(133) O Governo Robinson Faria terá um perfil técnico e os que forem indicações políticas deverão ser de aliados. Pelo menos, foi isso que antecipou o governador eleito pelo PSD em entrevista concedida na manhã de hoje. Não que ele não queira dialogar com quem apoiou Henrique Eduardo Alves (PMDB) na disputa pelo Governo. “Conversarei com todos os políticos, não tenho inimigos, tenho adversários. Mas governarei com coerência. Serei parceiro de quem apostou no meu sonho”, garantiu Robinson Faria. Uma prova disso, inclusive, deverá acontecer nos próximos dias, quando Robinson Faria pretende agendar com a bancada federal (isso inclui Henrique) uma reunião para definir pautas de prioridades para o Estado. “Não irei perseguir ninguém. Não deixarei de fazer um convênio numa cidade porque o povo é do PMDB, ou do DEM, mas não vou punir o povo. Vou governar para todos os municípios. Serei um governador municipalista”, acrescentou. Robinson Faria antecipou que, na próxima quarta-feira, vai se reunir com a presidente da República reeleita, Dilma Rousseff, do PT, para ter uma primeira conversa. A expectativa é que o dialogo aconteça de forma amistosa, dado o apoio dele a reeleição dela. “O nosso palanque só tinha ela, diferente do palanque do acordão, que em alguns momentos acenava para Eduardo Campos, até ele morrer, depois para Aécio Neves e, depois que ele deu uma crescida, o grupo do acordão passou a se aproximar de Aécio, adesivando carros com os dois. E isso foi muito ruim para ele, porque ficou um candidato híbrido. Incoerente”, relembrou Robinson Faria. Por sinal, essa não foi a única “cutucada” que o governador eleito deu no “acórdão” adversário durante a entrevista, concedida na 96 FM na manhã de hoje. Robinson Faria relembrou que derrotou um palanque formado por 85% da classe política do Estado e enfrentou uma campanha “do ódio”. “O ódio no estilo de raiva, de perseguição, foi derrotado, porque isso vem dos caciques potiguares, que foram todos derrotados de uma só vez”, afirmou. “Nunca houve na história do RN uma eleição tão desproporcional para um candidato como essa de 2014. Tinha cidade que eu chegava como Assu e Pau dos Ferros que eu não tinha palanque para subir e, em muitas dessas cidades, eu venci. Ou seja: as pessoas anônimas, quando eu dizia que era candidato, e era execrado, motivo de chacota, deram a resposta”, acrescentou Robinson Faria.

Arquivo FD/Economia
De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico esses investimentos trarão mais R$ 1,062 bilhão para o setor de energia renovável do RN.
O Rio Grande do Norte receberá mais nove parques eólicos com capacidade instalada de 235,6 MW e uma usina de energia fotovoltaica com capacidade instalada de 30 MW. Os novos números são provenientes do resultado do Leilão de Energia de Reserva realizado na última sexta-feira (31) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Com previsão para entrar em operação até outubro de 2017, os novos parques e a usina fotovoltaica somados aos empreendimentos no ACR (Ambiente de Contratação Regulada), ACL (Ambiente de Contratação Livre) e Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) garantirão ao Rio Grande do Norte capacidade instalada total de 4,6 GW a partir de fontes renováveis (eólica e solar).
De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC) esses investimentos trarão mais R$ 1,062 bilhão para o setor de energia renovável do RN, o que representa um total de R$ 16 bilhões de investimentos contratados e em operação.
Na análise do titular da SEDEC, Silvio Torquato, a partir desse primeiro leilão - onde a energia fotovoltaica teve uma disputa exclusiva para essa fonte o aumento de números de empreendimentos de energia solar no RN terá uma participação cada vez mais significativa. “Teremos novos leilões com a disputa apenas entre empreendimentos de energia solar e a tendência é que os próximos contemplem o estado com um número maior de usinas”, destacou Torquato.

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