A escassez nas reservas e mananciais hídricos do Rio
Grande do Norte ocorre tanto na superfície, em represas, açudes, barragens,
rios e lagoas, quanto no subterrâneo, ou seja, nos aquíferos freáticos. “Os
aquíferos sofrem por causa da ausência da recarga pluviométrica. Para ambos os
casos, o motivo é a seca. E não é por falta de produção. Estamos sem
matéria-prima: a água”, lamentou o gerente da Caern, Isaías Costa Filho.
Por
causa da crise no abastecimento, Isaías faz um apelo: “As pessoas que ainda
recebem água com regularidade devem evitar o desperdício. O apelo que eu faço é
para o uso extremamente racional, principalmente nesses municípios. Isso inclui
evitar banhos demorados, não regar as plantas excessivamente, não esquecer o
chuveiro pingando, evitar deixar a válvula de descarga emperrada ou a mangueira
aberta no pé do coqueiro durante 24 horas. Evitar ao máximo o desperdício”,
exemplificou. “A orientação é válida principalmente aqueles habitantes que
moram nas partes mais baixas da cidade, onde a água chega mais fácil, e onde o
desperdício provoca falta d’água nas partes mais altas”.
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