Um mês após a visita do Papa Francisco ao Brasil ocasionada
pela realização da 28ª Jornada Mundial da Juventude, a juventude católica já começa
a colher os frutos dos ensinamentos do Sumo Pontífice.
Pregando ensinamentos de humilde e proclamando palavras de simplicidade
que tocam, inclusive, pessoas que não comungam dos preceitos católicos, a JMJ despertou,
sobretudo, os jovens para as vocações sacerdotais e religiosas, bem como para o
papel desse público desempenhado na contemporaneidade.
O assessor arquidiocesano da juventude, Padre Ronald de
Carvalho, afirma que a vinda do Papa mobilizou pessoas de todas as idades,
inclusive católicos e pessoas que professam outra fé. Desde antes da Jornada, comenta
o sacerdote, “já se falava dessa ocasião como um kairós, um momento de graça
dentro da Igreja”.
“Certamente, temos, agora, jovens que se interessam pela
igreja, pelos ensinamentos de Cristo, que sentiram que o Papa falava
diretamente ao coração deles, que foram suscitados a uma ousadia de vida, que
ouviram os clamores do Papa no sentido de uma revolução da juventude no sentido
de sair do comodismo e de assumirem sua juventude”, comenta o assessor arquidiocesano.
Segundo Padre Ronald de Carvalho, no último mês, os jovens
têm buscado aconselhamento na Arquidiocese de Teresina sobre vocação, o que tem
estimulado, inclusive, o engajamento em movimentos católicos, a exemplo das
Comunidades Shalom e Ore.
“Essas pessoas estão buscando um direcionamento espiritual
para discernimento da sua vocação, justamente porque foram tocados pela
presença de Jesus nas palavras do Papa. A Juventude da Arquidiocese de
Teresina, a partir de agora, está se organizando com acampamentos de jovens e
surgimento de novos grupos”, acrescenta o padre.
O Dia Nacional da Juventude também será comemorado em
Teresina, em novembro deste ano, com o incentivo à missão, que também foi
resultado da Jornada. “Serão realizadas visitas a comunidades mais carentes, sendo
estimuladas ações missionárias e despertando nos jovens a proximidade com os
irmãos e valores como compaixão e caridade com a situação dos que mais sofrem”,
pontua.
Repórter: Ceres Passos