terça-feira, 12 de agosto de 2014

Garibaldi Alves reconhece estagnação de Henrique, mas espera crescimento natural

Garibaldi: “Nem eu estou sinalizando que vou deixar governo Dilma, nem posso pretender que estarei presente no futuro”. Foto: Divulgação
Garibaldi: “Nem eu estou sinalizando que vou deixar governo Dilma, nem posso pretender que estarei presente no futuro”. Foto: Divulgação
O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), reconheceu que a quantidade de apoios anunciados recentemente ao candidato do PMDB ao governo do Estado, Henrique Eduardo Alves, ainda não se traduziu em melhoria dos índices de voto do peemedebista nas pesquisas. As primeiras pesquisas, realizadas em junho, identificaram uma diferença de 15 pontos de vantagem de Henrique sobre o segundo colocado, Robinson Faria (PSD). Em julho e agosto, os índices mantiveram-se os mesmos. Pesquisa GPP realizada em junho trouxe empate técnico entre os dois candidatos. Uma segunda pesquisa GPP, em agosto, manteve o empate entre os postulantes.
“Tenho dito que isso aí só pode avaliado um pouco depois, porque as pessoas, algumas delas pelo menos, ou parte delas, são lideranças que não apoiavam Henrique e por isso mesmo não tiveram ainda condição de levar ao eleitorado a sua nova posição. Não se pode exigir que esse quadro seja modificado assim tão radicalmente. É isso que está acontecendo, há uma maturação. Lideranças anunciam, mas isso não é prego batido e ponta virada, não tem efeito imediato. Tem que haver amadurecimento”, declarou Garibaldi.
Sobre a campanha de Henrique, Garibaldi disse achar que está caminhando bem. “Estou achando que está caminhando bem, pelo que vi no sábado e domingo quando eu o acompanhei tanto no Agreste como no Potengi, só no Agreste foram nove municípios, Potengi quatro, e dá bem uma amostra daquela região. Em Natal também quando eu posso, estou presente e a campanha vai muito bem. A pregação de Henrique está muito bem assimilada. Ele está fazendo questão de dizer que vai manter a campanha em torno de propostas, sem derivar para radicalismo”, frisou.

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