sábado, 16 de agosto de 2014

Prefeitura começa a demolir galpões

A segunda etapa do processo de construção do Residencial Maruim teve início no final da tarde de ontem (15). Quem passou pela rua Esplanada Silva Jardim, na Ribeira, observou máquinas trabalhando na demolição  dos galpões no local que vai abrigar o condomínio, que terá 25 blocos e 200 apartamentos para abrigar moradores da comunidade do Maruim.
Júnior SantosMáquinas começaram a fazer a demolição da estrutura de galpões, na Ribeira, na tarde de ontem. Serviço deve durar até 30 diasMáquinas começaram a fazer a demolição da estrutura de galpões, na Ribeira, na tarde de ontem. Serviço deve durar até 30 dias

De acordo com o secretário municipal de Habitação Social, Homero Grec, a demolição da estrutura irá durar cerca de 30 dias. “Após a demolição e limpeza, esperamos inciar imediatamente a construção dos edifício. A conclusão completa da obra está prevista para dezembro de 2015”, explica Grec.

Orçado em R$ 12,2 milhões, recursos do Ministério das Cidades, o projeto do Residencial prevê a realocação das 165 famílias da comunidade Maruim, na zona leste, para apartamentos que serão construídos em um terreno doado pelo Município. Localizado na Ribeira, a área possui 8.741 metros quadrados. A região hoje ocupada não possui drenagem e é considerada insalubre, e pertence à União.

Segundo Homero Grec, o orçamento para a demolição está incluso no valor da obra, executada pela construtora Certa Engenharia – responsável pela obra do residencial.

No dia 4 de agosto teve início a instalação do canteiro de obras no local e  a limpeza do terreno na rua Esplanada Silva Jardim. O terreno funcionava como depósito das secretarias municipais de Mobilidade Urbana (Semob) e de Serviços Urbanos (Semsur).

O prazo inicial para que a construção fosse iniciada era janeiro deste ano. De acordo com o secretário municipal de habitação, Homero Grec, o projeto empacou devido à demora na liberação das licenças pela Semurb e o Corpo de Bombeiros. “A empresa ganhou o chamamento, mas precisava elaborar bem os seus projetos. Também tivemos problemas com a titularidade do terreno”, justificou. 

Segundo o secretário municipal adjunto de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe), Albert Josuá Neto, enquanto durar o serviço, os moradores permanecem na comunidade. “Quando terminar as obras, o pessoal será transferido. São 165 famílias que já estão cadastradas e vão receber o apartamento sem arcar com qualquer custo”. Os 35 apartamentos restantes, de acordo com Josuá Neto, serão ocupados por famílias de áreas de risco, como é o Passo da Pátria, na Cidade Alta.

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