
Essa é a teoria dos pesquisadores da
Universidade do Tennessee, que conseguiram traçar a rota do asteroide
1950 DA, um gigante com um quilômetro de diâmetro e que viaja pelo
espaço a uma velocidade de 60 mil km/h. De acordo com os cientistas, o
corpo celeste tem uma chance em 300 de atingir a Terra. Pode parecer
pouco, mas essa é a probabilidade mais próxima já registrada disso
acontecer.

Mas isso só daqui a 35 gerações. Até lá,
cientistas acreditam ser possível evitar o desastre. Uma das formas
seria desagregar o gigante em pequenos corpos celestes pela força da
gravidade. Estudos anteriores mostram que os asteroides são formados por
pedaços de rocha que ficam atraídos uns aos outros pela força
gravitacional.
No caso do 1950 DA, o que os mantém
unidos é a conhecida como Van der Waals, nunca antes detectada em um
asteroide. A rotação dele é tão rápida que, em seu equador, há gravidade
negativa, e se um astronauta tentasse ficar na superfície, ele seria
lançado de volta para o espaço. É essa força que os cientistas querem
quebrar.
Astrônomos ficaram mais atentos ao
assunto após a queda em fevereiro de 2013 de asteroide de pequeno porte
em Chelyabinsk, na Rússia. Na ocasião, mais de 1,5 mil pessoas ficaram
feridas com o impacto, equivalente a 30 bombas de Hiroshima. O corpo
rasgou a atmosfera a 19 quilômetros por segundo.
O Globo
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