Relatório afirma que houve de direcionamento de licitação a superfaturamento de obras e diz ainda: "autarquia passa por graves problemas de gestão.
Uma auditoria interna do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – Dnocs – finalizada em novembro do ano passado, e à qual oNominuto teve acesso, revela ingerência de quase R$ 4 milhões em obras no interior do Estado. Superfaturamento, sobrepreço, direcionamento de licitação e inércia da direção da autarquia são apontados como problemas que deveriam ter sido sanados.O relatório embasou posterior conclusão da Controladoria Geral da União (CGU) e culminou com a crise envolvendo o diretor-presidente da autarquia, Elias Fernandes, indicado pelo deputado federal e líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves.
Segundo o texto, uma série de irregularidades foi cometida dentro das ações preventivas de defesa civil nos seguintes municípios: Alto do Rodrigues, Caraúbas, Lajes, Pedra Preta, Água Nova, Coronel Ezequiel, Água Nova, Parazinho e Rafael Fernandes.
O texto detalha quais irregularidades foram identificadas pela equipe técnica da autarquia. As mais frequentes são os superfaturamentos e sobrepreços encontrados nas obras. Eles somam R$ 2 milhões eu auditorias do ano passado.
O valor representa praticamente a metade dos R$ 3,7 milhões nos quais a investigação interna do Dnocs identificou algum tipo de irregularidade na aplicação dos recursos. Segundo o texto Ricardo Domingues da Silva, auditor-chefe do Dnocs, outros indícios de má aplicação dos recursos públicos são: projetos deficientes, utilização de empresas de fachada, inconsistência entre informações prestadas etc.
Fonte: Nominuto.com
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