De acordo com a Organização das Nações Unidas mais de duas milhões de crianças, entre 10 e 15 anos, sofrem com a exploração do trabalho infantil no Brasil. Com base nesse dado, o Profissão Repórter desta terça-feira (10) conta a realidade de diversos Estados brasileiros, onde existe a exploração e conversa com profissionais especializados no assunto.
Em Maceió, na Lagoa de Mundaú, os repórteres Paula Akemi e Fernando David mostram como é a rotina das crianças e adolescentes que vivem da pesca do marisco sururu, de onde as famílias tiram a renda para o sustento. Por causa dessas tarefas, muitos largaram a escola para se dedicar ao trabalho. A reportagem do programa conversa com a professora Simone Santana, que mudou seu rumo e conseguiu estudar para conquistar um emprego.
Caco Barcellos segue para o Rio Grande do Norte para encontrar a fiscal do trabalho Marinalva Dantas, que fala sobre da atuação dos fiscais no combate a exploração das crianças. Em uma feira livre, de Santa Cruz e Tangará a reportagem aponta como apesar de ser proibido o trabalho infantil ainda é aceito em cidades pequenas.
A repórter Eliane Scardovelli coloca em pauta a discussão de adolescentes, maiores de 14 anos, que trabalham com autorização da Justiça, fato que divide opiniões entre promotores e juízes. Para alguns, o trabalho ocupa o tempo livre e mantém os jovens longe do crime, mas segundo o Ministério Público do Trabalho o emprego nessa fase priva a criança de estudar e pode trazer prejuízos na sua vida futuramente.
Fonte:Joseilson
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