Ele
terá sua máxima aproximação com o Sol no dia 28 de novembro, de acordo
com declaração oficial da Agência Espacial Norte-Americana, a NASA.
O cometa só pôde ser visto a partir de 13 de novembro, onde atingiu 10
vezes mais brilho que o habitual. Isso porque o “derretimento” de sua
cauda de gelo começou, o que permite a observação sem equipamentos
sofisticados. Mesmo assim, não é possível enxergá-lo em todos os pontos
da Terra.
Enquanto ele se aproxima de nossa estrela, será cada vez mais fácil
visualizá-lo. Os astrônomos ainda não têm certeza se ele será sugado
pelo Sol. Se conseguir “sobreviver”, poderá ser visto em todo o
Hemisfério Norte.
Estima-se que no dia 28 desse mês, o cometa estará a 1.094.353,92 km do
Sol, uma distância muito pequena, comparado aos padrões astronômicos
conhecidos. Para que você tenha consciência do quão próximo ele estará,
isso equivale a apenas 3 vezes a distância da Terra até a Lua.
Se tudo der certo e ele conseguir passar pelo Sol sem problemas, sua
aproximação máxima com a Terra será no dia 20 de dezembro. Ele estará a
uma distância de apenas 62.764.416 km.
O melhor horário para ver o cometa Ison nessa semana é das 4h30 até às
6h, olhando para a direção Leste. Se você tiver uma luneta, facilita a
visualização. Geralmente ele aparece como uma estrela borrada com leve
tom esverdeado.
Os cálculos indicam que seu “nascimento” se deu na nuvem de Oort, uma
região com dezenas de trilhões de rochas. Essa nuvem localiza-se a 1
ano-luz de distância do Sol.
Em geral, cometas de longo período – aqueles que costumam levar mais de 200 anos para ir e voltar do Sol – costumam vir de lá.
Os pesquisadores acreditam que esse pode ser o cometa mais brilhante dos
últimos tempos, ultrapassando a luminosidade do Hale-Bopp (que passou
em 1997) e do famoso Halley (que passou em 1986), caso consiga continuar
sua trajetória após se aproximar do Sol.
Jornal Ciência e R7
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