Em Minas, a Polícia Militar estima que 20 mil pessoas estejam na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Em alguns pontos, há mobilizações favoráveis ao governo. Mesmo público é calculado em Brasília, onde manifestantes estão reunidos em frente ao Congresso.
No Rio, cerca de 50 pessoas já ocupavam a orla da praia do Leblon por volta das 8 horas. Muitas vestiam roupas verdes ou amarelas e seguram bandeiras do Brasil. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que protocolou na semana passada pedido de impeachment da presidente, acompanhava o ato.
"Não estou coordenando isso [protesto] aqui, sou um cidadão como os outros. Meu partido, inclusive, tem 80% envolvido na roubalheira da Petrobrás", disse, num megafone, em referência à citação de parlamentares do PP na investigação da Operação Lava Jato.
A maior concentração no Rio estava na praia de Copacabana, na zona sul, que por volta das 11 horas concentrava 5 mil pessoas, segundo a PM. Organizadores do movimento como Revoltados On Line e Movimento Brasil Livre chegaram a divergir quanto a possíveis discursos de políticos durante o protesto. No começo da caminhada, representantes dos Revoltados On Line afirmaram que nenhum político iria falar ao microfone para que a manifestação mantivesse seu caráter apartidário. Na chegada a Copacabana, o professor Alan dos Santos, do MBL, chamou representantes do outro movimento e disse que Bolsonaro deveria falar.
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