domingo, 3 de março de 2013
Professores denunciam: Prefeitura de Coronel Ezequiel quer reduzir salário de professores
A noticia é triste e vergonhosa, em meio a tantas lutas de professores e tantas expectativas para melhoria salarial e valorização da classe, o município de Coronel Ezequiel pode ser destaque por fazer o inverso. A prefeitura mostrou recentemente um indicativo de redução do salário dos professores municipais; em uma conversa informal com professores presentes na reunião da EMMCG semana passada, o acessor direto do Prefeito, o Senhor João Batista Pereira (Joca) confirmou um reajuste para menos, Joca alegou que os professores da rede municipal de ensino de Coronel Ezequiel estão recebendo acima do piso salarial nacional, segundo ele, ao fazer os cálculos junto com sua equipe para pagarem aos professores o novo aumento dado no inicio desse ano (2013) determinado nacionalmente, percebeu um erro em todos os salários dos servidores da classe, após fazer o calculo colocando os valores do piso nacional, eles observaram que o salário dos professores municipais ficaria abaixo do que recebem atualmente, mesmo estando dentro do proposto pelo piso nacional, alegou que o valor do salário atual estaria muito acima do piso nacional, para ele e sua equipe, isso se deve a um erro cometido nos cálculos feitos na gestão passada na época da aprovação do Plano destes servidores; no entanto os professores presentes na conversa alegaram que não foi um erro, teria sido um aumento de cerca de 20% dado pelo gestor anterior, Cláudio Marques de Macêdo (Boba), um reajuste dado além do aumento aprovado pelo piso nacional na época, e ainda o questionaram porque esse aumento foi pago durante todo ano de 2012 e não teria condições de continuar ao longo de 2013. Segundo Joca, ele desconhece esse aumento, mas irá procurar documentos que comprovem sua existência, mesmo assim alegou que a prefeitura é obrigada a pagar o piso, não o aumento, quando questionado novamente ele afirma que “SE” houver recurso suficiente tem como continuar pagando o valor em vigência, o que indica que o reajuste esperado pela classe para sua valorização não irá acontecer, pelo contrario, observa-se uma desvalorização do profissional da educação, ele e sua equipe esquecem que a questão em vigor é piso, não teto, portanto não há nada que impeça continuar pagando o atual valor para os professores (1.305 salário base – graduação), fica a questão: porque o gestor passado conseguiu pagar o valor atual a todos os professores ao longo de 2012 e o atual gestor alega não conseguir? Seria um aumento gigantesco na folha dos servidores da educação? E se for, ao que se deve isso? Seria ao numero de contratados para 2013? Na realidade o que se percebe é que a educação está desvalorizada no município, dar com uma mão e tomar com a outra, aprovam e realizam a redução da carga horária em sala de aula, mas em contrapartida pretendem reduzir o salário; Coronel Ezequiel era reconhecido como o município que pagava um dos melhores salários aos professores, talvez isso não aconteça mais, o melhor seria uma esclarecimento com toda a classe e explicações para o fato, certamente é o que aguardam os professores: respostas.
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