quarta-feira, 6 de março de 2013

Assessor Volta atraz na sua afirmação de redução de salário dos professores de Coronel Ezequiel



Os professores da rede municipal de ensino de Coronel Ezequiel marcaram presença na tarde desta terça-feira, 5 de março, na Câmara Municipal de vereadores atendendo ao apelo do vereador Marinaldo  que luta em prol da classe para a não redução do salário base destes funcionários, a oportunidade na verdade foi uma medida preventiva contra uma provável ação do executivo. Na ocasião, os professores, com a ajuda do vereador, procuravam respostas por parte do assessor do prefeito sobre o assunto, a informação repercutiu na classe por meio de uma conversa informal entre o assessor, João Batista, e professores presentes na reunião da EMMCG no ultimo dia 28 de fevereiro, como já consta numa reportagem anteriormente publicada neste blog; a pronúncia do assessor foi clara no encontro com os professores e na reunião de pais, chegando a falar no microfone, em tom de brincadeira que provavelmente teria uma redução nos salários dos professores, mas que isso não seria motivo para estes ficarem desestimulados, foi a partir dessa afirmativa que os professores o procuraram para esclarecimentos, onde o assessor afirmou sim uma possível redução salarial, no entanto o que se observou na sessão da Câmara foi a total adesão a um lado partidário e a causa clara de perseguição política, pois durante a sessão, o Presidente da Câmara deixou a entender que a informação não era verdadeira e que foi causa de boatos entre os professores; este deu ainda uma atenção especial em sua fala aos comentários pronunciados por um manifestante exaltado do coro presente, não considerando as palavras dos professores que garantiam terem ouvido a afirmação do próprio João Batista, os funcionários presentes na conversa e, portanto na Câmara, ficaram indignados, pois conheciam a informação dita pelo braço direito do prefeito, mas perceberam que o presidente não levou esse fato em consideração, e não entendeu que a intenção contida na presença dos professores era na verdade uma medida de precaução, uma forma de pedir esclarecimentos e de garantir o apoio dos vereadores para que o fato não venha a acontecer; contudo, o assessor, também presente na sessão, nega a afirmativa: “não há e nunca houve a intenção de diminuir os salários de nenhum profissional”, disse ele em carta aberta aos professores; contradizendo a afirmativa que fez após a reunião da EMMCG; terá sido uma forma de reverter a situação? Ou uma forma de não se comprometer com suas próprias palavras? 


O fato deixa mais uma vez transparecer, que as decisões tomadas pela equipe da atual gestão não passam pelo conhecimento e aprovação do gestor, dando a entender que este apenas toma ciência das ações quando estas assumem grandes proporções nos meios de comunicação.

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