Os professores da rede municipal
de ensino de Coronel Ezequiel marcaram presença na tarde desta terça-feira, 5
de março, na Câmara Municipal de vereadores atendendo ao apelo do vereador
Marinaldo que luta em prol da classe
para a não redução do salário base destes funcionários, a oportunidade na
verdade foi uma medida preventiva contra uma provável ação do executivo. Na
ocasião, os professores, com a ajuda do vereador, procuravam respostas por parte
do assessor do prefeito sobre o assunto, a informação repercutiu na classe por
meio de uma conversa informal entre o assessor, João Batista, e professores
presentes na reunião da EMMCG no ultimo dia 28 de fevereiro, como já consta
numa reportagem anteriormente publicada neste blog; a pronúncia do assessor foi
clara no encontro com os professores e na reunião de pais, chegando a falar no
microfone, em tom de brincadeira que provavelmente teria uma redução nos
salários dos professores, mas que isso não seria motivo para estes ficarem
desestimulados, foi a partir dessa afirmativa que os professores o procuraram
para esclarecimentos, onde o assessor afirmou sim uma possível redução
salarial, no entanto o que se observou na sessão da Câmara foi a total adesão a
um lado partidário e a causa clara de perseguição política, pois durante a
sessão, o Presidente da Câmara deixou a entender que a informação não era
verdadeira e que foi causa de boatos entre os professores; este deu ainda uma
atenção especial em sua fala aos comentários pronunciados por um manifestante
exaltado do coro presente, não considerando as palavras dos professores que
garantiam terem ouvido a afirmação do próprio João Batista, os funcionários
presentes na conversa e, portanto na Câmara, ficaram indignados, pois conheciam
a informação dita pelo braço direito do prefeito, mas perceberam que o
presidente não levou esse fato em consideração, e não entendeu que a intenção
contida na presença dos professores era na verdade uma medida de precaução, uma
forma de pedir esclarecimentos e de garantir o apoio dos vereadores para que o
fato não venha a acontecer; contudo, o assessor, também presente na sessão,
nega a afirmativa: “não há e nunca houve a intenção de diminuir os salários de
nenhum profissional”, disse ele em carta aberta aos professores; contradizendo
a afirmativa que fez após a reunião da EMMCG; terá sido uma forma de reverter a
situação? Ou uma forma de não se comprometer com suas próprias palavras?
O fato
deixa mais uma vez transparecer, que as decisões tomadas pela equipe da atual
gestão não passam pelo conhecimento e aprovação do gestor, dando a entender que
este apenas toma ciência das ações quando estas assumem grandes proporções nos
meios de comunicação.
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