Edu BarbozaDeterioração tem avançado, ano após ano, devido ao abandono
Em audiência realizada ontem na Justiça Federal, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) assumiu a responsabilidade de restaurar, preservar e dar um novo destino à edificação centenária. Num projeto com recursos que ultrapassam R$ 2 milhões, a UFRN – em consórcio com o Município de Natal – aguarda definição do Ministério da Cultura, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas para iniciar a recuperação do prédio. Segundo o superintendente de Infraestrutura da UFRN, Gustavo Coelho, o resultado deve sair até o fim do mês. Beleza
Situado em frente à Praça Augusto Severo, ponto tradicional de Natal, o prédio de nº 261 chama a atenção de quem passa tanto pela beleza que reserva, como abandono da obra.
O mato cresce farto na parte frontal do terreno, entre bancos e escadarias por onde vários estudantes transitaram durante o início do século XX. As estátuas no topo da edificação ainda resistem ao tempo, sendo testemunhas das várias camadas de tinta descascada que a fachada do prédio apresenta. Alguns azulejos das colunas que sustentam os corrimões de acesso ao prédio já não estão mais ali.
Sujeira
O piso do saguão de entrada, que aparenta ser o original, está fosco de tanta sujeira e tem buracos. No teto, se vê mais céu do que cobertura: tanto o telhado quanto o forro de gesso estão deteriorados. No interior do prédio, o piso mostra-se ainda mais comprometido. O chão de madeira de uma das salas está destruído quase em sua totalidade.
Edu Barboza
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