O papa Francisco condenou nesta segunda-feira o chamado “lobby gay” do
Vaticano durante uma coletiva de imprensa improvisada realizada a bordo
do avião que o conduzia do Brasil à Itália, na qual ressaltou que não
pretende “julgar” os homossexuais.
“Em um lobby nem todos são bons, mas se uma pessoa é gay, procura ao
Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la. O Catecismo da
Igreja Católica explica e diz que não se deve marginalizar essas pessoas
e que elas devem ser integradas à sociedade”, afirmou o pontífice.
O Papa ainda se manifestou a favor de um maior papel das mulheres dentro
da Igreja, mas rejeitou categoricamente sua ordenação como
sacerdotisas. “Não se pode imaginar uma Igreja sem mulheres ativas”,
disse o Papa, depois de lembrar que a entidade já se pronunciou contra
esta opção: “Esta porta está fechada”, reconheceu.
O papa desembarcou em Roma nesta segunda-feira de manhã após uma viagem
de uma semana ao Brasil para presidir as celebrações da Jornada Mundial
da Juventude. A missa de encerramento, no domingo de manhã, reuniu mais
de 3 milhões de pessoas na praia de Copacabana, segundo a prefeitura.
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