Júnior SantosMáquinas começaram a fazer a demolição da estrutura de galpões, na Ribeira, na tarde de ontem. Serviço deve durar até 30 dias
De acordo com o secretário municipal de Habitação Social, Homero Grec, a demolição da estrutura irá durar cerca de 30 dias. “Após a demolição e limpeza, esperamos inciar imediatamente a construção dos edifício. A conclusão completa da obra está prevista para dezembro de 2015”, explica Grec.
Orçado em R$ 12,2 milhões, recursos do Ministério das Cidades, o projeto do Residencial prevê a realocação das 165 famílias da comunidade Maruim, na zona leste, para apartamentos que serão construídos em um terreno doado pelo Município. Localizado na Ribeira, a área possui 8.741 metros quadrados. A região hoje ocupada não possui drenagem e é considerada insalubre, e pertence à União.
Segundo Homero Grec, o orçamento para a demolição está incluso no valor da obra, executada pela construtora Certa Engenharia – responsável pela obra do residencial.
No dia 4 de agosto teve início a instalação do canteiro de obras no local e a limpeza do terreno na rua Esplanada Silva Jardim. O terreno funcionava como depósito das secretarias municipais de Mobilidade Urbana (Semob) e de Serviços Urbanos (Semsur).
O prazo inicial para que a construção fosse iniciada era janeiro deste ano. De acordo com o secretário municipal de habitação, Homero Grec, o projeto empacou devido à demora na liberação das licenças pela Semurb e o Corpo de Bombeiros. “A empresa ganhou o chamamento, mas precisava elaborar bem os seus projetos. Também tivemos problemas com a titularidade do terreno”, justificou.
Segundo o secretário municipal adjunto de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe), Albert Josuá Neto, enquanto durar o serviço, os moradores permanecem na comunidade. “Quando terminar as obras, o pessoal será transferido. São 165 famílias que já estão cadastradas e vão receber o apartamento sem arcar com qualquer custo”. Os 35 apartamentos restantes, de acordo com Josuá Neto, serão ocupados por famílias de áreas de risco, como é o Passo da Pátria, na Cidade Alta.
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