sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CUITÉ PB: Águas do Olho d’Água da Bica já irrigam mais de 80% do CES.



As águas oriundas da fonte do Olho d’Água da Bica (horto florestal), município de Cuité-PB, já estão sendo responsáveis por quase toda a irrigação do Centro de Educação de Saúde da Universidade Federal de Campina Grande – campus de Cuité. O novo sistema de irrigação do campus já é realidade há cerca de quatro meses. 

Estão sendo irrigadas pela água doce do horto árvores como os ipês e as cuieiras (fruto cuité), além da grama. De acordo com o mestre de obras Edivaldo Balbino, responsável pela irrigação do campus, mais de 80 % da área do CES já recebe, plenamente, as irrigações.

A previsão é de que na próxima semana, a encanação chegará aos blocos (prédios) recém-construídos. Assim sendo, o campus ficará, praticamente, 100 % coberto pelo sistema. Além disso, já existe água do Olho d’Água da Bica na área onde está sendo construído o campo de futebol society do CES. Neste local, há três pontos de irrigação que estão sendo implantados para manter o gramado em perfeitas condições.

O sistema de captação dessas águas pelo campus de Cuité começa a ser gerado a partir de uma caixa d’água localizada no horto florestal com capacidade para, aproximadamente, 14 mil litros. Através de canalização, reforçada pela gravidade, essas águas vão até um reservatório (9 mil litros) que encontra-se ao lado da Farmácia Escola do CES. A partir daí começa a distribuição para os demais setores do Campus com canalização em formato convencional.

 A água vinda do Olho d’Água da Bica é perene. Mesmo com períodos de seca, ela não acaba. Segundo Edivaldo, a vazão de água é muito boa e, diariamente, o campus recebe uma grande quantidade dela. “Mesmo não tendo sido feito estudo ainda, eu acredito que, pela vazão de água no horto dá para ser aproveitado, mais ou menos, uns vinte mil litros por dia”, revela.
 Contudo, existe um controle por parte da equipe responsável pelo sistema de irrigação do CES com o objetivo de evitar futuros desperdícios. Para isso, foram instalados vários registros em diferentes setores do campus. Na medida em que o sistema vai se expandindo vão sendo colocados mais registros. Quando, por exemplo, vai ser aguado um setor, é aberto o registro mais próximo e descontinuado os demais. Assim, o processo funciona de maneira alternada.

Edivaldo reconhece que sem essa água disponível, nos últimos meses, seria praticamente, impossível manter a atual jardinagem do CES. Pois, além de a região estar em um período de grande seca, a água do saneamento fornecida da zona urbana de Cuité não é adequada para a sobrevivência das plantas.

“Nesse período de seca, nós constatamos que qualquer tipo de planta, inclusive a grama que é muito resistente, se estivesse sendo irrigada com água do saneamento teria morrido, devido a grande quantidade de cloro encontrado nela. Já essa água que vem do horto (Olho d’água) é pura, não tem cloro. Podemos dizer que ela é quase cristalina”, afirma Edivaldo.

Fonte: Ramsés França - Ascom/CES via Click Picuí

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