segunda-feira, 14 de abril de 2014

Conheça a incrível história por trás do homem que viveu 256 anos, de acordo com registros antigos



De acordo com obituários de 1933 do Time Magazine e do New York Times, Li Ching-Yun foi conhecido por ter tido 23 esposas e gerado 180 filhos.
A quantidade é absurda? Não, se considerar que ele morreu com 256 anos.
"Mantenha um coração tranquilo, sente como uma tartaruga, ande alegre como um pombo e durma como um cão". Estas foram os conselhos que Li deu a Wu Pei-Fu, o senhor da guerra, que o levou em sua casa para aprender o segredo da vida extremamente longa. Li afirmou que a tranquilidade interior e a paz de espírito foram os segredos para a longevidade incrível. Sua dieta era baseada apenas em arroz e vinho.
Sem surpresa, não se sabe muito sobre a vida de Li Ching-Yun. Sabemos que ele nasceu na província de Szechwan na China, onde também morreu. Sabemos também que, no seu décimo aniversário, Ching-Yun já era alfabetizado e tinha viajado para Kansu, Shansi, Tibete, Annam, Siam e Manchúria coletando ervas. Depois disso, a história fica um pouco confusa...
Aparentemente, quando já tinha mais de cem anos, Li continuou vendendo suas próprias ervas e, em seguida, foram vendidas por outras pessoas. Ele também (segundo a revista Time) tinha longas unhas de 15 cm em sua mão direita.
Apesar de que, pela idade, Li devesse aparentar sérios sinais de velhice, fontes alegam que se maravilhavam com a aparência de sua juventude. Então, o que realmente aconteceu com Li para ele não ter sinais de idade avançada?
Por sua própria admissão, Li alegou que nasceu em 1736 e viveu 197 anos. No entanto, em 1930, um professor e reitor da Universidade Minkuo, Wu Chung-Chien, encontrou registros de "provas" que Li nascera em 1677. Registros supostamente mostraram que o governo chinês imperial havia lhe dado os parabéns em seus aniversários de 150 e 200 anos.
Entretanto, Jeanne Louise Calment, uma mulher francesa que morreu em 1997, até agora é a que detém o título de pessoa que viveu mais tempo: 122 anos, o que é um recorde fenomenal. Isso significa que, se os registros descobertos por Wu Chung-Chien forem precisos, a idade de Li Ching-Yun superaria o recorde oficial por mais de 130 anos. Agora será que viver todos esses anos é clinicamente possível?
O detalhe, que é o que parece provar ambos os argumentos e desmascará-los ao mesmo tempo, é a aparência jovial de Li, como observou um artigo de 1928 do New York Times. Visualmente e fisicamente, ele parecia um senhor de 60 anos de idade. Então onde está realmente o erro? Será possível ou apenas exagero na contagem de histórias sobre Li?
Infelizmente, talvez nunca saberemos.

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