quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Em entrevista, socióloga afirma que “dificilmente evangélicos serão maioria” no Brasil. Leia na íntegra

Em entrevista, socióloga afirma que “dificilmente evangélicos serão maioria” no Brasil. Leia na íntegra
A socióloga Cristina Vital, professora da Universidade Federal Fluminense, concedeu uma entrevista à revista Carta Capital, falando sobre o movimento social que resulta do crescimento dos evangélicos no Brasil.
Durante a entrevista, Vital afirmou que “o crescimento evangélico atingiu o seu auge” e que, embora isso não signifique que o grupo irá parar de crescer, o ritmo será menor. A tese contraria previsões do Serviço de Evangelização para a América Latina (Sepal), de que em oito anos, metade da população brasileira será evaQuestionada sobre os motivos desse crescimento, a socióloga citou diversos fatores que contribuíram com a escalada: “O aumento de décadas passadas estava referido a um contexto de mudanças na sociedade ao longo da década de 1980 e que se refletiria no Censo de 1990: êxodo rural (os evangélicos são mais presentes no meio urbano) e a forte rede de solidariedade que os evangélicos oferecem para estes que estão, muitas vezes, longe da família. Também o crescimento dos evangélicos no espaço público seja através da política, seja através da presença na mídia televisiva, além da nova perspectiva cristã que o surgimento dos neopentecostais ofereceu para os que já estavam acostumados com a mensagem bíblica nas igrejas evangélicas históricas, nas pentecostais mais tradicionais ou mesmo no catolicismo”, enumerou Cristina Vital.
Sobre a possibilidade de que o Brasil se torne um país de maioria evangélica algum dia, a socióloga afirmou acreditar que não: “A força da nossa tradição cultural forjada pela articulação política, social e econômica entre Estado, Igreja Católica e elites rurais nos dificulta pensar numa maioria evangélica”, argumentando com dados culturais históricos do país.
Entre outros assuntos, como doutrina e pulverização do meio evangélico, Cristina Vital falou também sobre a influência evangélica na sociedade através da política. Confira abaixo a íntegra daentrevista à revista Carta Capital:ngélica. Atualmente a percentagem de evangélicos é de 22%.

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