sábado, 7 de março de 2015

Altura da Ponte Newton Navarro tira a capital potiguar de muitos roteiros turísticos do país

Por causa do obstáculo, Natal tem ficado fora dos roteiros de nossas associadas”. A declaração do presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos à Revista Exame, Marco Ferraz, reflete o baixo entusiasmo do segmento turístico potiguar quando a promoção de passeios náuticos. Na edição quinzenal do impresso que circula em todo o território nacional a partir deste final de semana, a reportagem “Uma ponte que afasta” revela as consequências de uma obra mal pensada.
Para quem circula na capital potiguar, cruzando dia a dia os dois lados da cidade separados pelo rio Potengi, não restam dúvidas a utilidade da Ponte Newton Navarro. A estrutura reduziu para minutos o tempo de trânsito que algumas pessoas chegavam a levar horas para cumprir. Entretanto, a boa ventura de uns se tornou o problema de outros.
Natal é uma cidade que tem como principal atividade econômica o turismo, segmento que movimenta 52 cadeias produtivas em todo o Rio Grande do Norte. O turismo náutico chegou a ser a grande aposta de agências que viam no Porto de Natal uma grande estrutura a ser explorada pelo segmento. Mas a existência da Ponte Newton Navarro impôs dificuldade para a atividade náutica.
Para chegar ao porto, os navios precisam passar por baixo da ponte. Mas sua estrutura impede a passagem de embarcações com altura maior do que 55 metros. Eis o problema: boa parte dos navios de cruzeiros (explorados por turistas de alto poder aquisitivo) que navegam na costa brasileira é mais alta do que isso. Portanto, não pode atracar no Terminal de Passageiros do Porto de Natal.
Com informações do Jornal de Hoje – Carolina Souza

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