O Ministério da Educação cancelou a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no Centro de Educação Profissional e Ambiental Escola das Dunas, localizada no distrito de Pitangui, na cidade de Extremoz, na Grande Natal. Em nota enviada às 15h57 à TRIBUNA DO NORTE, o MEC disse que cancelou a aplicação das provas na escola e que irá reaplicar o exame aos candidatos que foram ao local neste domingo (09). De acordo com a assessoria de imprensa do MEC, ainda não há data para a reaplicação de um novo exame e a prova terá temas e questões diferentes.
Na nota, o MEC informou que os estudantes da Escola das Dunas tinham conhecimento que a aplicação de provas atrasaria por conta da queda de energia no local. “Como não foi cumprido o protocolo de segurança que exige a espera em sala com os equipamentos eletrônicos desligados e guardados na embalagem porta-objetos; a aplicação das provas nessa escola foi cancelada. Haverá uma reaplicação para os participantes que estiveram presentes neste segundo dia de exame”.
Questionada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE a respeito da elaboração de uma nova prova e quantos alunos foram afetados, o Ministério da Educação informou que ainda não dá para afirmar quantos alunos porque há um protocolo de segurança para saber quem estava mesmo fazendo prova hoje. Ainda segundo o MEC, houve queda de energia também em uma escola de Manaus.
Um acidente que aconteceu na madrugada deste domingo (9), causou a queda de energia que atrasou a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na escola. A Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) restabeleceu a energia no distrito de Pitangui às 13h45. A informação foi confirmada pelo coordenador operacional do Enem no Rio Grande do Norte, coronel Alarico Azevedo.
O coronel da Polícia Militar conta que um carro bateu em um poste por volta das 4h e causou uma queda de energia que afetou três escolas onde estão sendo aplicadas provas do Enem. “Identificamos a falta de energia em três escolas, no entanto duas delas tinham janelas e iluminação suficiente para iniciar o exame. Na terceira, as salas são fechadas com ar-condicionado. Os alunos terão que esperar”, afirma.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE esteve no local do incidente e apurou que a escola possui aproximadamente 300 alunos, que estariam distribuídos em seis salas. As pessoas responsáveis pela aplicação da prova no local não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
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