Tênis apropriado para corrida, boné,
óculos escuros e uma passada firme de quem está acostumada com o tipo de
exercício. Peça de roupa? Nenhuma. Nem meias. Assim corria uma mulher,
pelo meio da rua e a poucos metros do Palácio Piratini, sede do governo
gaúcho, na tarde deste domingo.
Mais de duas horas antes do início do
evento “Corrida pelada na Carlos Gomes”, marcado pelo Facebook e com
mais de 3,2 mil confirmados, a atleta solitária dificilmente conseguiria
chegar ao local marcado para acompanhar outros adeptos da corrida
nudista. A pouco mais de 6 quilômetros de distância do cruzamento das
avenidas Protásio Alves e Carlos Gomes, mesmo com seu passo resoluto e
despida do pesos das roupas, a corredora tinha como obstáculos,
improváveis de serem vencidos sem uma garrafinha de água, um calor de
mais de 30 graus e o sol forte daquele horário.
Diferentemente das duas mulheres vistas
nuas nas últimas semanas na capital gaúcha, a jovem, de cabelos
castanhos claros e exibindo um leve bronzeado, não
aparentava desorientação mental e desempenhava seu exercício com
segurança. Ou, pelo menos, o uso de tênis e boné passava a imagem de
premeditação e precaução.
Terra
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