O Ministério da Educação
registrou até a noite deste domingo 1.519 eliminações do Exame Nacional
de Ensino Médio (Enem), sendo 236 pelo uso de celulares. Os números
ainda são preliminares, mas o ministro da Educação, Henrique Paim,
considerou a taxa expressiva.
Segundo dados do MEC, o número fechado
de eliminações no ano passado ficou em torno de 1,5 mil, sendo 47 por
uso de celulares. O ministério não soube especificar os casos, mas
tratam-se, geralmente, de uso de equipamento proibido na sala de prova
ou de comportamento inadequado.
Com a análise dos registros de sala de
aula, o número deste ano deve aumentar. “Isso é lamentável, mas queremos
continuar aperfeiçoando o processo e ampliando o rigor”, disse o
ministro.
O ministério também registrou uma taxa
de 28,6% de abstenção entre os 8,7 milhões de inscritos, percentual um
pouco inferior ao da última edição. Neste ano, o MEC enviou mensagens de
texto a pessoas que haviam faltado e voltaram a se inscrever no Enem,
para evitar reincidências. Vamos nos debruçar para estudar que tipo de
medidas, medidas mais duras, para que a gente reduza esse número de
abstenção”, disse Paim.
Enem tem uma morte e um nascimento
Durante a coletiva, o ministro Henrique Paim lamentou a morte de uma inscrita, Edvania Florindo, 32 anos, que morreu por causa de um edema pulmonar no local onde faria a prova, em Olinda (PE). Ele comemorou, no entanto, o nascimento de um bebê em Caucaia (CE), de uma concorrente que entrou em trabalho de parto durante a prova. “Tivemos uma morte, mas também um nascimento, significa que o Enem representa também a esperança das pessoas, e isso é bastante importante”, disse.
Durante a coletiva, o ministro Henrique Paim lamentou a morte de uma inscrita, Edvania Florindo, 32 anos, que morreu por causa de um edema pulmonar no local onde faria a prova, em Olinda (PE). Ele comemorou, no entanto, o nascimento de um bebê em Caucaia (CE), de uma concorrente que entrou em trabalho de parto durante a prova. “Tivemos uma morte, mas também um nascimento, significa que o Enem representa também a esperança das pessoas, e isso é bastante importante”, disse.
Redação
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