O diretor Carlos Costa quer provar que a Telexfree pode se manter.
Empresa com sede no Espírito Santo é Investigada no Acre.
Em vídeo na internet, diretor propôs à Justiça que
a empresa volte. (Foto: Reprodução/Facebook)
a empresa volte. (Foto: Reprodução/Facebook)
A diretoria da Telexfree encaminhou uma petição à Justiça, na última semana, solicitando que a empresa volte a atuar, cadastrando novos associados sem cobrar a taxa de adesão durante um prazo de 90 dias. O diretor de marketing Carlos Costa afirmou, em um vídeo divulgado pela empresa, que a intenção é provar que a Telexfree pode se manter apenas com as vendas dos pacotes de chamadas telefônicas via internet (Voip). Segundo o advogado da empresa, Horst Fuchs, o documento foi encaminhado à Justiça acreana.
A empresa com sede no Espírito Santo é investigada pelo Ministério Público (MP-AC) por suspeita de manter um esquema de pirâmide financeira. A Telexfree, nome fantasia da empresa de marketing multinível Ympactus Comercial Ltda, está proibida desde o dia 18 de junho de realizar pagamentos e o cadastro de novos investidores.
Costa diz ainda que a empresa não possui irregularidades. “Eu desafio quem quiser. Nosso negócio tem sustentabilidade, sim, e nós conseguimos provar todas elas individualmente, se precisar. Nosso negócio é plenamente sustentável. Não se deixem levar. Vamos provar para eles que nosso negócio é altamente sustentável”, afirmou
Ainda no vídeo, o diretor de marketing faz um cálculo simulado dos supostos ganhos reais dos divulgadores. Ele faz a conta considerando os níveis, as vendas e os valores dos planos. Segundo Costa, o divulgador que coordenasse uma rede poderia ter uma renda mensal superior a US$ 18,9 mil.
Inquérito
No dia 28 de junho, o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), instaurou inquérito para apurar se as atividades da Telexfree envolvem práticas de crimes contra a economia popular, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O desembargador Francisco Djalma, por meio de liminar, suspendeu as investigações policiais no dia 11 de julho. Já no dia 1º de agosto a liminar foi cassada pelo TJ-AC e o inquérito policial foi reaberto na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Decco) da Polícia Civil.
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