A
Veja destaca que os bens da empresa TelexFree estão bloqueados e suas
atividades estão suspensas no Brasil. Mas muitos ‘divulgadores’
indignados com o não recebimento dos ‘rendimentos’ sobre o dinheiro que
aplicaram no negócio têm partido rumo a países vizinhos para investir
nas sedes estrangeiras – em muitos casos comandadas por brasileiros.
Fontes
da Justiça que preferiram não revelar seus nomes por se tratar de
investigação sigilosa afirmaram que o movimento tem sido notado,
sobretudo, nos estados que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia, como
Mato Grosso e Acre. A imprensa mato-grossense tem divulgado que, apenas
em Rondonópolis, cerca de mil divulgadores já cruzaram a fronteira para
investir.
O
advogado Samir Badra Dib, que recentemente conseguiu nos tribunais o
direito de ser ressarcido pelos 100 000 reais que aplicou na TelexFree, é
de Rondonópolis e afirmou ao site de VEJA que foi procurado por
diversos divulgadores para voltar a aplicar – mas, desta vez, no
Paraguai. “Não aceitei. Não quero nada disso”, afirmou. A cidade de
Pedro Juan Caballero, a mais de 800 quilômetros do município
mato-grossense, é o principal destino dos interessados. No caso dos
divulgadores do Acre, a TelexFree Bolívia e o alvo.
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