O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC) está comprometido com a Greve Nacional da Educação, mas informa que, neste ano, não vai articular a paralisação de atividades nas escolas da base sindical. O movimento será realizado nos dias 14, 15 e 16 de março e é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Como pauta a confederação estabeleceu a ampliação do investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década e exigência da aprovação de um novo Plano Nacional de Educação; garantia do cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério; implementação da gestão democrática em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente; impedimento da terceirização das funções escolares, sobretudo daquelas desempenhadas pelos funcionários da educação.
O motivo da não paralisação dos servidores é logístico. O SINPUC atua em seis municípios e não tem condições de reunir todos os trabalhadores para a realização de um movimento de peso na região. Outro problema é a falta de cobertura jornalística local que contribui para a invisibilidade da ação.
Rosinha Santos afirma que “a atividade será melhor articulada nos grandes centros urbanos do país. Nas câmaras municipais das cidades de médio e grande porte, assembléias legislativas e no Congresso Nacional, a ação será sentida”.
Tião Santos explica que no ano passado a adesão dos profissionais foi pequena no Curimataú. “Se insistirmos na paralisação das escolas locais, poderemos não conseguir estabelecer uma repercussão significativa. Nossa preocupação é em divulgar o movimento e fazer com que a categoria entenda que a luta é importante para garantir a manutenção do parâmetro de variação do reajuste salarial dos profissionais”, resume. Com esse direcionamento o sindicato compreende que também estará efetivamente na luta em apoio à CNTE e em busca da valorização da educação brasileira.
A sugestão dos dirigentes é que a categoria fique atenta ao cronograma de atividades em nível nacional, que acompanhe os desdobramentos da greve e discutam os problemas locais em cada município.
Ascom/SINPUC
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