Há 06 anos, o Castelo de Engady, (fotos abaixo), era o principal cartão postal da cidade de Caicó no seridó potiguar.Na rodoviária, os turistas já adquiriam fotos do imponente monumento que esbanjava beleza e enfeitava a seca paisagem do semi-árido potiguar.
No seu interior, existiam materiais antigos e rústicos, fotos antigas, pilões e outros objetos de valor histórico. Um lago abrigava belos peixes fazendo a alegria de turistas e nativos àvidos por novidades.
Hoje, o Castelo de Engady é o retrato do abandono e da incompetência da Prefeitura de Caicó e do Governo do Estado do RN, que vivem um estranho caso de miopia cultural. Voltamos ao castelo neste sábado, (05), e o encontramos fechado. O que se ver é revoltante. O muro caído divide espaço com entulhos e lixo. O portão encontra-se fechado com um robusto cadeado cerceando o direito de quem quer, ao menos, posar para uma foto. O único autorizado a entrar foi um animal que pastava tranquilamente nas cercanias de um dos mais belos monumentos já erguido no RN.
Se advinhassemos que o Governo do RN compraria o castelo para transformá-lo em repartição pública abandonada, melhor seria ter deixado nas mãos do primeiro proprietário, um padre da cidade, que enquanto lhe pertencia, conservou muito bem o Engady.
Se a Constituição Federal fosse cumprida a risca deveriam ser responsabilizados, imediatamente, o prefeito da cidade de Caicó/RN, todos os vereadores da Câmara Municipal e a governadora do Estado por abandonar a própria sorte um monumento que, outrora, se confundia com a própria identidade de Caicó.
Lembramos que a Constituição prevê punicão para o gestor público que não cuida dos tesouros arquitetônicos de sua cidade.
O Artigo 24 da Constituição Federal em seu inciso III diz: “É competência da União, Estados e Municípios proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, assim como também os monumentos.
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É importante frisar que o projeto social Patrulheiro Mirim é uma iniciativa importante para a cidade desenvolvendo ações de cidadania, educação ambiental, religião e prevenção às drogas para jovens da periferia de Caicó. O que questionamos é o local inadequado para tal iniciativa. Ademais, pela sua própria história e característica, o Castelo serviria melhor para outra finalidade como um centro de tradições seridoenses ou um museu. O projeto Patrulheiro mirim deve continuar. Ninguém em sã consciência discute que ele deva acabar. O local é que deveria ser outro.
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É importante frisar que o projeto social Patrulheiro Mirim é uma iniciativa importante para a cidade desenvolvendo ações de cidadania, educação ambiental, religião e prevenção às drogas para jovens da periferia de Caicó. O que questionamos é o local inadequado para tal iniciativa. Ademais, pela sua própria história e característica, o Castelo serviria melhor para outra finalidade como um centro de tradições seridoenses ou um museu. O projeto Patrulheiro mirim deve continuar. Ninguém em sã consciência discute que ele deva acabar. O local é que deveria ser outro.
Muro Caído divide espaço com o lixo |
O Castelo do Engady hoje é o retrato do abandono |
Acesso a um dos mais belos patrimônios de Caicó é proibido |
A nobre iniciativa do patrulheiro mirim poderia ser em outro local |
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