Segundo a imprensa italiana, o livro faz uma investigação minuciosa sobre a atitude de Bergoglio durante a ditadura (1976-83), época na qual comandava os jesuítas argentinos. O autor do livro, o jornalista italiano Nello Scavo, conta que o futuro papa constituiu uma rede clandestina para proteger algumas pessoas perseguidas e ajudá-las a fugir.
"Nenhum dos que pertenciam ao sistema Bergoglio sabiam que faziam parte deste. Cada um fazia um favor preciso ao chefe dos jesuítas: um disponibilizava uma cama durante algumas noites, outro ajudava com uma viagem de automóvel e outro comprava passagens de avião ou navio", explica Scavo.
A suposta cumplicidade do atual papa com a ditadura argentina provocou polêmica em março, durante os primeiros dias de seu pontificado. Mas várias vozes se levantaram, incluindo o prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, para defender o pontífice das acusações.
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