Indiciado por homicídios e participação em grupo de extermínio, o
soldado da Polícia Militar Wendell Fagner Cortez foi filmado fora do
presídio militar da zona Norte de Natal, onde está custodiado. A Polícia
Federal identificou o soldado em imagens capturadas no dia 30 de agosto
pela câmera de segurança de uma agência de Correios que fica dentro de
um supermercado da zona Norte. O PM chega ao local usando uma camisa
amarela às 12h42 e sai às 12h44.
Wendell foi preso durante a operação Hecatombe, deflagrada no dia 6 de agosto pela Polícia Federal para investigar a atuação de grupos de extermínio no Rio Grande do Norte.
A saída do policial foi confirmada pelo comandante da Companhia Independente de Policiamento de Guarda, capitão João Batista Fonseca Neto, que disse ter se baseado na Lei de Execuções Penais para autorizar a ida do preso à agência dos Correios. "Foi tudo autorizado e com escolta, sem nenhuma anormalidade. A Lei de Execuções Penais prevê a saída para resolver problemas de saúde, inerentes a pagamentos, e outras situações. Como o agente penitenciário faz com o preso comum, nós fazemos com o preso militar", explica.
A Polícia Federal passou a monitorar Wendell após receber informações de que o policial estava saindo do presídio. Segundo o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Rubens Alexandre de França, é necessária autorização judicial para a saída do preso. "Para ele sair, tinha de estar com autorização judicial, o que não havia. Não existe benefício no caso. Era para estar recluso o tempo todo no presídio", diz o delegado, que vai enviar um ofício para que a Secretaria Estadual de Defesa Pública e Defesa Social (Sesed) apure a situação. O Ministério Público Estadual também deve receber o comunicado.
O comandante da Companhia Independente de Policiamento de Guarda afirma que Wendell já foi liberado sob escolta em outras ocasiões. "Teve outras saídas, ao médico, por exemplo", conta o capitão Fonseca.
Preso durante a operação Hecatombe no dia 6 de agosto, Wendell teve a prisão temporária decretada por 30 dias. Antes do fim do prazo a Vara Criminal de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, prorrogou a temporária.
Wendell foi preso durante a operação Hecatombe, deflagrada no dia 6 de agosto pela Polícia Federal para investigar a atuação de grupos de extermínio no Rio Grande do Norte.
A saída do policial foi confirmada pelo comandante da Companhia Independente de Policiamento de Guarda, capitão João Batista Fonseca Neto, que disse ter se baseado na Lei de Execuções Penais para autorizar a ida do preso à agência dos Correios. "Foi tudo autorizado e com escolta, sem nenhuma anormalidade. A Lei de Execuções Penais prevê a saída para resolver problemas de saúde, inerentes a pagamentos, e outras situações. Como o agente penitenciário faz com o preso comum, nós fazemos com o preso militar", explica.
Delegado afirma que não houve autorização judicial
para saída do policial (Foto: Felipe Gibson/G1)
De acordo com a advogada Kátia Nunes, que defende o soldado Wendell, a
saída do policial está dentro da legalidade. "Foi devidamente escoltado
pela PM até o banco, onde fez um saque, e em seguida realizou uma
procuração pública para a mulher administrar as contas", diz. A advogada
acrescenta que vai direcionar um requerimento para que a Polícia
Federal solicite as imagens da câmera externa da agência. "É preciso ter
a imagem completa para comprovar que houve escolta", conclui.para saída do policial (Foto: Felipe Gibson/G1)
A Polícia Federal passou a monitorar Wendell após receber informações de que o policial estava saindo do presídio. Segundo o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Rubens Alexandre de França, é necessária autorização judicial para a saída do preso. "Para ele sair, tinha de estar com autorização judicial, o que não havia. Não existe benefício no caso. Era para estar recluso o tempo todo no presídio", diz o delegado, que vai enviar um ofício para que a Secretaria Estadual de Defesa Pública e Defesa Social (Sesed) apure a situação. O Ministério Público Estadual também deve receber o comunicado.
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"As conclusões as quais chegamos é que além dele, outras pessoas podem
estar saindo do presídio, e não necessariamente para pagar contas. Podem
estar cometendo crimes", afirma o delegado de Combate ao Crime
Organizado da PF.O comandante da Companhia Independente de Policiamento de Guarda afirma que Wendell já foi liberado sob escolta em outras ocasiões. "Teve outras saídas, ao médico, por exemplo", conta o capitão Fonseca.
Preso durante a operação Hecatombe no dia 6 de agosto, Wendell teve a prisão temporária decretada por 30 dias. Antes do fim do prazo a Vara Criminal de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, prorrogou a temporária.
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