Na tarde de ontem (2) aconteceu o encerramento do 4º Fórum de
Pesquisa e Inovação da Barreira do Inferno, promovido pelo Centro de
Lançamentos da Barreira do Inferno (CLBI). Na ocasião, um Foguete Básico
de Testes (FBT) foi lançado. Cerca de 200 pessoas acompanharam a
decolagem.
O diretor do Departamento de ciência e Tecnologia Aeroespacial, coronel Maurício Lima de Alcântara, destacou a importância de lançamentos serem feitos regularmente pelo Centro. “Devemos estar preparados para agir a qualquer momento, para isso os testes são essenciais”, afirma. O Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno faz em média 59 lançamentos por ano. Apesar de ser um procedimento de teste, a execução mobilizou cerca de 450 oficiais.
Após a operação, o diretor aproveitou para falar de um dos projetos que está sendo desenvolvido pelo Centro. Um veículo hipersônico, capaz de atingir velocidade três vezes maior que a do som. “A medida que o projétil vai subindo, ele coleta as informações”, explicou. Os futuros foguetes vão ajudar a fazer previsões meteorológicas.
O 4º Fórum de Pesquisa aconteceu simultaneamente ao V Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia (SBGEA), que será encerrado hoje (3) e foi promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Juntos, os eventos promoveram minicursos, apresentações orais e apresentações de posteres.
O Brasil está desenvolvendo tecnologia para lançamento de satélites, e encontros como este são de grande importância para o compartilhamento de informações entre colaboradores.
Um dos temas discutidos no evento foi o aproveitamento de carga útil, a parte do foguete que viabiliza a realização de testes. “O foguete é composto basicamente pelo motor, que é a carga que explode e gera o impulso, e a carga útil, que é o que ele carrega, onde vai o experimento”, explicou o coronel Alcântara. As discussões foram sobre o que se pode enviar nesta parte, para que seja resgatada e estudada posteriormente.
O Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno está desenvolvendo ainda um projeto em parceria com a Agência Espacial Brasileira, Instituto Federal e Universidade Federal para a implantação de um Centro Vocacional Tecnológico, voltado para estudantes do ensino fundamental e médio. Quando iniciado, os estudantes receberão aulas teóricas e práticas de como funciona uma base de lançamentos e como são projetados os foguetes. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela tecnologia aeroespacial.
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno completará 50 anos em outubro de 2015 e a programação de aniversário contará com o lançamento de um livro contando a história da Corporação e documentário, além da apresentação de um vídeo institucional, todo o material já começou a ser produzido.
Júnior SantosA Barreira do Inferno faz em média 59 lançamentos por ano
De
acordo com o vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial, Tenente Coronel Aviador Cláudio Silva Braga, o projétil
caiu a uma distância média de 17 quilômetros do local de lançamento e
chegou à altura de 35 quilômetros. “Isso quer dizer que a operação foi
um sucesso”, explica. O foguete de testes mede 3 metros, pesa 70 quilos e
sempre é posicionado de modo a cair no mar, evitando possíveis
acidentes.O diretor do Departamento de ciência e Tecnologia Aeroespacial, coronel Maurício Lima de Alcântara, destacou a importância de lançamentos serem feitos regularmente pelo Centro. “Devemos estar preparados para agir a qualquer momento, para isso os testes são essenciais”, afirma. O Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno faz em média 59 lançamentos por ano. Apesar de ser um procedimento de teste, a execução mobilizou cerca de 450 oficiais.
Após a operação, o diretor aproveitou para falar de um dos projetos que está sendo desenvolvido pelo Centro. Um veículo hipersônico, capaz de atingir velocidade três vezes maior que a do som. “A medida que o projétil vai subindo, ele coleta as informações”, explicou. Os futuros foguetes vão ajudar a fazer previsões meteorológicas.
O 4º Fórum de Pesquisa aconteceu simultaneamente ao V Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia (SBGEA), que será encerrado hoje (3) e foi promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Juntos, os eventos promoveram minicursos, apresentações orais e apresentações de posteres.
O Brasil está desenvolvendo tecnologia para lançamento de satélites, e encontros como este são de grande importância para o compartilhamento de informações entre colaboradores.
Um dos temas discutidos no evento foi o aproveitamento de carga útil, a parte do foguete que viabiliza a realização de testes. “O foguete é composto basicamente pelo motor, que é a carga que explode e gera o impulso, e a carga útil, que é o que ele carrega, onde vai o experimento”, explicou o coronel Alcântara. As discussões foram sobre o que se pode enviar nesta parte, para que seja resgatada e estudada posteriormente.
O Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno está desenvolvendo ainda um projeto em parceria com a Agência Espacial Brasileira, Instituto Federal e Universidade Federal para a implantação de um Centro Vocacional Tecnológico, voltado para estudantes do ensino fundamental e médio. Quando iniciado, os estudantes receberão aulas teóricas e práticas de como funciona uma base de lançamentos e como são projetados os foguetes. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela tecnologia aeroespacial.
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno completará 50 anos em outubro de 2015 e a programação de aniversário contará com o lançamento de um livro contando a história da Corporação e documentário, além da apresentação de um vídeo institucional, todo o material já começou a ser produzido.
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