As
universidades federais da Paraíba e de Campina Grande sinalizam que
podem parar as atividades em uma greve prevista para começar em março
deste ano. As duas instituições estão entre as 46 que concordaram com a
interrupção do calendário escolar, por tempo indeterminado, conforme
consta no quadro da greve nacional das universidades federais divulgado pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra).
O
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado
da Paraíba (Sintesp-PB), Severino Ramos, está em Brasília/DF, onde
participa de uma série de atividades marcadas pela Fasubra.
Segundo
o calendário de Lançamento da Campanha Nacional dos servidores públicos
federais, a Fasubra realizou em 3 e 4 de fevereiro a reunião da Direção
Nacional; no dia 5, fez uma grande manifestação para marcar o
lançamento nacional da Campanha Salarial 2014 e na quinta-feira (6), o
Fórum realizou o Seminário Dívida Pública, em Brasília.
Encerrando
a etapa de mobilização, os trabalhadores federais se encontram em uma
Plenária do Fórum das Entidades dos Trabalhadores no Serviço Público
nesta sexta-feira (7), também na capital federal. Neste sábado (8) e
domingo (9), as delegações dos sindicatos de base da Federação voltam a
se reunir em Plenária Nacional para debater a conjuntura e deliberar
sobre o indicativo de greve.
De acordo com uma das dirigentes do
Sintesp-PB, Evanilda dos Santos, não está definido que realmente vai
haver uma paralisação por tempo indeterminado na UFPB e na UFCG, mas que
isso está previsto para ocorrer. As reivindicações da categoria ainda
são estudadas. “Somente quando o presidente voltar da capital federal é
que vamos saber se haverá o não uma greve”, disse a dirigente.
A última greve das instituições federais ocorreu em 2012, quando houve uma longa paralisação que ainda interfere nos calendários escolares de 2014.
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