Diego Hervani
Repórter
No último dia 10 de maio, o general aposentado Eliéser Girão Monteiro completou 2 meses como titular da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed). Em entrevista exclusiva a este O Jornal de Hoje, o auxiliar da governadora Rosalba Ciarlini falou sobre diversos assuntos relacionados a pasta.
Um dos maiores problemas enfrentados pelo secretário têm sido atender aos pedidos das associações e sindicatos dos servidores da segurança pública. Apesar de saber da necessidade de melhora, ele afirma que está sendo desrespeitado. “Os sindicatos, associações, eu recebo, converso, mas exijo ser respeitado. Tem sindicato que não está me respeitando. Quem não me respeita, eu não converso. Se eles estão desacostumados, só ficam desrespeitando as pessoas, aos invés de irem trabalhar, eu prefiro manter distância”, frisou o general, que também não descartou chamar o Exército para as ruas do RN.
“Já mandei o recado para a Associação dos Praças, oficiais da PM, os Bombeiros, a respeito disso aí. Eles precisam ter a coragem moral para entender o que está sendo feito, paciência, tolerância, para que possamos dar resultado final ao que estamos fazendo. Se não a saída vai ser uma outra, que vai se chamar Força Nacional, Forças Armadas e eu não quero isso”.
Eliéser Girão também voltou a afirmar que, se em três meses de sua gestão (já se passaram dois), a situação da segurança no Estado não melhorar, ele entregará o cargo. “Ou eu faço em três meses ou eu deixo outro cara vir e se oferecer como Cristo. Pois é exatamente isso que acontece. Qualquer problema de segurança pública culpam o secretário. É muito fácil escolher um Judas para queimar toda hora. As vezes o problema está dentro de nós e ficam culpando o outro. Eu não estou aqui para isso. Tenho uma história de vida e não vou ficar aqui para ser feito de palhaço por ninguém não. Eu quero respeito”.
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