Moradores de Mãe Luíza iniciaram ontem (19) um serviço para
recuperar o sistema provisório de drenagem da cratera. De acordo com os
moradores do bairro, parte do aterramento cedeu durante as chuvas da
manhã desta sexta-feira (19), devido a um entupimento da manilha que
desvia a água por cima da lona. Durante toda a manhã e tarde de ontem,
não foram localizados agentes da Secretaria de Obras Públicas e
Infraestrutura (Semov) ou da empresa Ramalho Moreira, contratada para
realizar o serviço de manutenção, atuando no local.
De acordo com Rivelino Batista, morador da rua Guanabara, um vazamento da água da chuva estaria corroendo o aterro feito pela Prefeitura. “A manilha que ligava a tubulação descolou e estava entupida. Então a água da chuva que vinha das galerias retornava e escorria, comendo a lateral da encosta. Nós quebramos a manilha, colocamos canos de PVC desviando a água da manilha por cima da lona”, explicou à reportagem.
As lonas de PVC, colocadas sobre o aterro desde o início dos serviços de contenção provisória, estão visivelmente rasgadas em vários pontos da cratera. De acordo com os moradores, parte de algumas casas, que já estavam destruídas, desmoronaram novamente.
“Temos os sacos rasgados, a lona rasgada, ninguém está mais nem aí para nós”, comentou Flávio Morais da Silva, morador da cada nº 634, uma das que foram interditadas pela cratera. A chuva, segundo Flávio Morais, é a principal preocupação dos moradores de Mãe Luiza.
O coordenador municipal de Defesa Civil, Eugênio Soares, afirmou que a ação de contenção realizado na cratera é emergencial e que, devido às chuvas dos últimos dias, a drenagem que estava remendada estourou, o fez com que as águas pluviais saíssem e retirassem a sustentação das casas. “Os moradores estão preocupados e com razão. A Semov foi comunicada desde a semana passada, mas a competência da manutenção é da empresa, já que ela foi a contratada no sistema emergencial”, afirmou Eugênio Soares.
Segundo a Defesa Civil, os moradores foram orientados sobre o perigo. “Nós estamos trabalhando, mas é uma questão burocrática o serviço final ainda não ter terminado. Eles querem fazer e não há como controlar a população. Pior é que a população não tem o conhecimento técnico para fazer isso”, completou Eugênio Soares.
De acordo com Gilmar Bistrot, meteorologista-chefe da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), há previsão de pancadas de chuva durante todo o final de semana, variando de cinco a dez milímetros. “Teremos pancadas de chuvas da madrugada e início da manhã durante o final de semana, mas não chuvas de grande intensidade. Estamos com ventos em altos níveis e alta interação entre a chuva e o continente, o que é favorável para termos chuvas no interior e no litoral do estado”, apontou.
Até o início da noite de ontem, a Semov ainda não havia sido informada do problema,segundo o secretário municipal de obras públicas e infraestrutura, Tomaz Pereira Neto. “Eles não têm acesso a tubulação de água e drenagem, até porque os tubos de PVC da Atalaia e da Guanabara estão a vários metros de profundidade. Estão tirando areia para se arriscar”, assinalou Tomaz Neto.
De acordo com o secretário, seriam realizadas vistorias na região ainda ontem, mas a reportagem não encontrou nenhum técnico da prefeitura no local – tampouco obteve resposta do responsável pela fiscalização, o adjunto de obras da Semov, Walter Fernandes. A empresa responsável pela obra, Ramalho Moreira, também foi contatada, mas não prestou esclarecimentos.
Luana CampeloRivelino Batista diz que um vazamento abriu o aterramento e eles quebraram a manilha e colocaram canos PVC para desviar a água
De acordo com Rivelino Batista, morador da rua Guanabara, um vazamento da água da chuva estaria corroendo o aterro feito pela Prefeitura. “A manilha que ligava a tubulação descolou e estava entupida. Então a água da chuva que vinha das galerias retornava e escorria, comendo a lateral da encosta. Nós quebramos a manilha, colocamos canos de PVC desviando a água da manilha por cima da lona”, explicou à reportagem.
As lonas de PVC, colocadas sobre o aterro desde o início dos serviços de contenção provisória, estão visivelmente rasgadas em vários pontos da cratera. De acordo com os moradores, parte de algumas casas, que já estavam destruídas, desmoronaram novamente.
“Temos os sacos rasgados, a lona rasgada, ninguém está mais nem aí para nós”, comentou Flávio Morais da Silva, morador da cada nº 634, uma das que foram interditadas pela cratera. A chuva, segundo Flávio Morais, é a principal preocupação dos moradores de Mãe Luiza.
O coordenador municipal de Defesa Civil, Eugênio Soares, afirmou que a ação de contenção realizado na cratera é emergencial e que, devido às chuvas dos últimos dias, a drenagem que estava remendada estourou, o fez com que as águas pluviais saíssem e retirassem a sustentação das casas. “Os moradores estão preocupados e com razão. A Semov foi comunicada desde a semana passada, mas a competência da manutenção é da empresa, já que ela foi a contratada no sistema emergencial”, afirmou Eugênio Soares.
Segundo a Defesa Civil, os moradores foram orientados sobre o perigo. “Nós estamos trabalhando, mas é uma questão burocrática o serviço final ainda não ter terminado. Eles querem fazer e não há como controlar a população. Pior é que a população não tem o conhecimento técnico para fazer isso”, completou Eugênio Soares.
De acordo com Gilmar Bistrot, meteorologista-chefe da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), há previsão de pancadas de chuva durante todo o final de semana, variando de cinco a dez milímetros. “Teremos pancadas de chuvas da madrugada e início da manhã durante o final de semana, mas não chuvas de grande intensidade. Estamos com ventos em altos níveis e alta interação entre a chuva e o continente, o que é favorável para termos chuvas no interior e no litoral do estado”, apontou.
Até o início da noite de ontem, a Semov ainda não havia sido informada do problema,segundo o secretário municipal de obras públicas e infraestrutura, Tomaz Pereira Neto. “Eles não têm acesso a tubulação de água e drenagem, até porque os tubos de PVC da Atalaia e da Guanabara estão a vários metros de profundidade. Estão tirando areia para se arriscar”, assinalou Tomaz Neto.
De acordo com o secretário, seriam realizadas vistorias na região ainda ontem, mas a reportagem não encontrou nenhum técnico da prefeitura no local – tampouco obteve resposta do responsável pela fiscalização, o adjunto de obras da Semov, Walter Fernandes. A empresa responsável pela obra, Ramalho Moreira, também foi contatada, mas não prestou esclarecimentos.
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